Na trilha do terror – O FBI informou há instantes que os dois suspeitos por provocar as explosões durante a Maratona de Boston são irmãos (26 e 19 anos) e têm nacionalidade chechena. Ambos viviam em Watertown, cidade localizada ao oeste de Boston e tiveram as fotos divulgadas no final de quinta-feira (18) pelas autoridades norte-americanas.
Cinco horas após a divulgação das fotos, que foram registradas por câmeras de segurança instaladas na reta de chegada da competição, o principal suspeito foi morto depois de reagir e assassinar um policial no campus do Instituto Tecnológico de Massachusetts, o renomado MIT.
A polícia dos Estados Unidos montou um aparato de guerra para prender o segundo suspeito, que continua foragido, e por isso determinou a paralisação de todas as atividades em Boston e todas as cidades próximas. Inicialmente, a paralisação estava restrita a Watertown.
Os ônibus que integram o sistema público de transporte não circulam e foram direcionados a Watertown para a retirada dos moradores das áreas isoladas pela polícia. O FBI, que desde o atentado trabalha incessantemente na elucidação do caso, agora busca informações sobre como os irmãos conseguiram informações para a produção das bombas caseiras que foram montadas em panelas de pressão. A polícia federal dos EUA quer saber se eles conseguiram tais informações na rede mundial de computadores ou foram treinados fora do país, o que leva a crer que agiram em nome de alguma organização terrorista.
A completa solução do caso depende da prisão do segundo suspeito, que se for morto ou se suicidar dificultará as investigações, caso exista algum tipo de conexão da dupla com terroristas internacionais. A imprensa norte-americana chegou a noticiar que os suspeitos são muçulmanos, mas essa pasteurização deve Sr rechaçada com veemência, sob pena de todos os seguidores do Islã serem considerados criminosos ou terroristas. Não se deve confundir um religioso convicto com um marginal que se esconde sob a fé.
