Dilma Rousseff tenta escapar da responsabilidade e vincula educação aos royalties do petróleo

Bom senso zero – O governo do Partido dos Trabalhadores é um enorme monumento ao fiasco, mas Dilma Rousseff, a “gerentona” inoperante, continua a criar artimanhas para manter vivo o projeto de reeleição. Sem saber o que fazer com um orçamento estratosférico, a presidente empurra os problemas na tentativa de encontrar alguém para dividir a culpa.

É o caso da educação, que assim como a economia está em crise. Sem perspectiva de qualquer ação que melhore sua qualidade, o ensino público é um fiasco facilmente comprovado através do rendimento dos alunos que ingressaram na universidade no vácuo das discriminatórias cotas.

Líder da Mobilização Democrática, o deputado federal Rubens Bueno (PR) afirmou que o governo “quer colocar uma cortina de fumaça” ao enviar projeto ao Congresso destinando o dinheiro dos royalties do petróleo à educação, conforme anunciou Dilma Rousseff no pronunciamento de 1º de Maio em cadeia de rádio e TV.

“Quando nós, da oposição, lutamos na Comissão de Educação da Câmara pelos 10% do PIB (Produto Interno Bruto) para a educação, o PT votou contra, e o líder do governo, Arlindo Chinaglia, apresentou um recurso para votação em plenário para derrubar a decisão da comissão”, lembrou Bueno. O expediente só não vingou porque muitos deputados retiraram seus nomes do requerimento e não houve como prosseguir com a estratégia.

O que o Palácio do Planalto busca com o envio da proposta, diz o líder, “é nada mais, nada menos que jogar a conta para os cofres dos estados e municípios e escapar de sua responsabilidade, como fez com a emenda 29, que prevê repasses de verbas para a saúde”. “O governo tira com uma mão e dá com a outra, que não é a dele”, declarou Bueno.

Segundo o parlamentar, repete-se o que ocorreu quando da votação da emenda 29, quando a União, que deveria ficar com uma parte do financiamento dos gastos (com a destinação da variação do aumento do PIB), absteve-se de seu papel. Com isso, os municípios tiveram de arcar com 15% e os estados, com 12% de seus orçamentos.

Nas mãos dos petistas, o governo federal tem mostrado sua vocação inconteste para a cortesia com o chapéu alheio. Situação que também ficou evidente com a redução do IPI em alguns segmentos da economia, medida que penalizou o orçamento de estados e municípios. Não se pode aceitar que a educação fique à espera dos vinténs que sairão das profundezas do oceano, pois não há como prever o tempo que isso demandará.

Acontece que um povo desinformado, sempre anestesiado por promessas ufanistas e absurdas, é o cenário ideal para totalitaristas avançarem com um projeto de poder rumo ao golpe, o que pode transformar o Brasil na maior ditadura socialista da atualidade.