Cartel da Siemens: de olho em 2014, PT usa suposições para incriminar adversários políticos

Jogo sujo – Como sempre afirma o ucho.info, na política não há inocentes. Mesmo assim, a peçonha de alguns é mais letal que a de outros. Essa análise curta e rápida serve para emoldurar o caso da eventual formação de cartel nas licitações do Metrô de São Paulo e da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM), assunto que tem dominado o noticiário nacional e acirrado as discussões políticas nos últimos dias.

Presidido pelo petista Vinícius Duarte de Carvalho, sobrinho de Gilberto Carvalho, o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) está à frente de uma investigação direcionada e com claro viés de encomenda. Isso porque a atuação do órgão, vinculado ao Ministério da Justiça, tem sido covarde e rasteira, pois o governo de São Paulo teve negado o acesso aos documentos da investigação em que é acusado de envolvimento com as empresas que teria formado o tal cartel.

O Cade, atendendo às necessidades político-eleitorais do PT, tem vazado à imprensa, de forma seletiva, informações sobre o processo investigatório, dando a entender que o governo paulista participou do conluio denunciado pela alemã Siemens. A mais recente informação sobre o caso dá conta que e-mails trocados entre dirigentes da multinacional Siemens sugerem que os planos da CPTM vazaram a empresas interessadas no fornecimento de trens ao governo paulista. É importante destacar que no processo de compra de quarenta trens para o Metrô e a CPTM, a Siemens não foi a vencedora da licitação, apesar de ter tentado de todas as maneiras desqualificar a empresa melhor qualificada.

Caso a investigação em curso identifique algum culpado, este será julgado com base na legislação brasileira atual, que por questões de lógica desconsidera o “achismo” no qual o PT, partido que é um verdadeiro caso de polícia e enfrenta inusitado desgaste junto à opinião pública, tenta pegar carona. Não há como condenar um suspeito com base em ilações e suposições, como quer o Cade em sua atuação chicaneira e criminosa.

O assunto deve ser dissecado ao máximo e eventuais culpados precisam ser duramente punidos, independentemente de quem sejam esses alarifes. Não importa se esse ou aquele partido tiver algum tipo de envolvimento com o caso, devendo as autoridades defender os direitos do Estado, que à sombra de um conjunto legal é a célula aglutinativa da sociedade.

Levando em consideração o material até então divulgado pela imprensa, apontar o indicador na direção do governo paulista é uma atitude temerária e precipitada, que serve apenas para criar uma cortina de fumaça sobre os muitos escândalos que se esparramam pelo País com a marca do Partido dos Trabalhadores. Ações desse tipo são normais quando no comando das manobras está alguém como Luiz Inácio da Silva, o lobista fugitivo Lula, que de acordo com pessoas próximas é desprovido de caráter.