Nicolás Maduro diz que gosta de dormir ao lado do túmulo do tiranete Hugo Chávez

Camisa de força – Caso ainda vivesse, Otavio Mangabeira, ex-governador da Bahia, já teria aterrissado em Caracas para cobrar direitos autorais. É de Mangabeira a frase “Pense num absurdo. Na Bahia há precedente”. E suposta visita de Otavio Mangabeira á capital venezuelana seria para um encontro com o presidente Nicolás Maduro, que anda abusando do absurdo.

Estafeta de luxo do finado Hugo Chávez, que com a morte do tiranete assumiu o comando de um país decadente e onde a liberdade é artigo de luxo, Maduro é um dos maiores incentivadores ao culto ao líder da Revolução Bolivariana, que sem sucesso tentou instalar na América Latina o socialismo do século XXI, nome rebuscado usado para batizar uma mistura de comunismo com populismo barato.

Desde que se instalou no Palácio de Miraflores, sede do governo venezuelano, o ex-motorista de ônibus Nicolás Maduro tem feito de tudo para afastar qualquer possibilidade de golpe, inclusive por parte de aliados. Sem fazer segredo de sua devoção por Chávez, Maduro admitiu sem dificuldade que às vezes dorme no mausoléu que guarda os restos mortais do ex-presidente.

De acordo com o canal de notícias Sky News, do Reino Unido, Nicolás Maduro confessou que gosta de estar próximo dos restos mortais de seu padrinho político. O presidente alegou que no mausoléu consegue “ponderar calmamente” suas ações. “Por vezes vou lá durante a noite e, na maior parte das vezes acabo por dormir lá”, disse Maduro.

Essa psicose, que merece urgente tratamento psiquiátrico, se manifestou durante a eleição presidencial de 14 de abril passado, quando Maduro afirmou que o caudilho Hugo Chávez teria aparecido em forma de pássaro e voado ao redor de sua cabeça.

Se a necrofilia política bolivariana, que ora brota na Venezuela, não ultrapassar as fronteiras do país, não há problema algum. A grande questão é se essa invencionice típica de ditadore galhofeiro desembarcar no Brasil.