Campanha do MEC, sob o comando do irrevogável Mercadante, usa o pleonasmo “inserir dentro”

Atropelando a gramática – O que esperar de um Ministério da Educação cujo ministro conseguiu a proeza de plagiar a si mesmo. Considerando que esse ministro é o irrevogável Aloizio Mercadante, que sucedeu o incompetente Fernando Haddad, o melhor que se pode fazer é não esperar coisa alguma. O plágio em questão refere-se à tese de doutorado que o ministro apresentou à Unicamp, trabalho que não passou de cópia mambembe do livro do próprio petista sobre as maravilhas econômicas da era Lula.

A gestão de Mercadante, o irrevogável, é tão pífia, que nem mesmo as campanhas publicitárias da pasta respeitam as regras básicas da língua portuguesa. Como o maior feito de Aloizio Mercadante como senador foi, após uma carraspana de Lula, revogar o irrevogável, assassinar a gramática é algo corriqueiro.

Na campanha do programa “ProInfância”, a locutora cumpriu tabela e simplesmente leu o texto que lhe foi apresentado, sem se preocupar em fazer uma rápida revisão ortográfica e gramatical. No “spot” que vem sendo veiculado nas rádios brasileiras, a locutora encerra o material publicitário com a seguinte frase: “Verifique se o seu município está inserido dentro dos programas do MEC”.

De acordo com o dicionário Aulete, o verbo “inserir” significa “introduzir”. E tudo o que está inserido por si só já está dentro. Se o Ministério da Educação quer assassinar a gramática e o petista Aloizio Mercadante deseja sepultar os pleonasmos, que pelo menos os brasileiros sejam avisados dessa mais recente invencionice.

Talvez tenha passado pelo pensamento do genuflexo Mercadante o desejo de homenagear um apedeuta conhecido, que certa vez disse “nunca antes na história deste país”.