Tiroteio em centro da Marinha dos EUA, em Washington, deixa doze mortos

(Don Andres - AP)
Bang-bang – Um tiroteio no centro de comando da Marinha norte-americana (Navy Yard), em Washington, deixou pelo menos doze feridos até o momento. Um dos três suspeitos de participação no ataque, Aaron Alexis, de 34 anos, está entre as vítimas fatais.

O presidente Barack Obama, que participava de evento alusivo aos cinco anos da crise financeira de 2008, disse que as mortes no Navy Yard resultam de outro “tiroteio em massa” no país e lamentou a perda de “patriotas” que serviam na unidade naval. “Os responsáveis por esse ato covarde serão responsabilizados. Quero que as investigações sejam conduzidas por agentes locais e federais”, declarou Obama, que está sendo informado sobre a situação em Navy Yard pela assessora para Segurança Interna e Contraterrorismo, Lisa Monaco e a subchefe de gabinete Alysssa Mastomanaco.

Policiais que participam das primeiras investigações identificaram o atirador morto como sendo servidor da Marinha e cujo status fora alterado no início deste ano. Contudo, o FBI não descartou nenhuma linha de investigação, inclusive a de terrorismo.

O prefeito de Washington, Vincent Gray, disse por enquanto “não há nenhuma razão para pensar que o tiroteio foi um ataque terrorista”. A chefe de polícia do Distrito de Columbia, Cathy Lanier, declarou que não acredita que os outros suspeitos fizessem parte das Forças Armadas dos EUA.

Testemunhas disseram aos veículos de imprensa que rapidamente chegaram ao local que o tiroteio começou em uma lanchonete do centro de comando naval. Ao falar sobre um dos acusados de envolvimento na tragédia, que usava roupa na cor azul, um militar que trabalha no setor de manutenção de submarinos declarou: “Ele simplesmente começou a atirar. Mirou para o alto e errou. Assim que percebi tentei tirar as pessoas de lá”.

Aproximadamente 3 mil pessoas trabalham em Navy Yard, que foi cercado pelas autoridades policiais, assim como as principais vias de acesso ao centro da Marinha dos Estados Unidos. No Capitólio a segurança foi reforçada, enquanto o Aeroporto Internacional Ronald Reagan foi fechado.