Gleisi está fazendo história como ministra ao nomear assessores especializados em escândalos

Dedo podre – Ainda ministra da Casa Civil, a petista Gleisi Hoffmann teve seu nome envolvido em mais uma nomeação desastrosa, seguida de escândalo. Depois do pedófilo Eduardo Gaievski, recolhido a um presídio de Curitiba, um suspeito de corrupção. Trata-se de Idaílson José Vilas Boas Macedo, acusado pela Polícia Federal de envolvimento com a quadrilha suspeita de pagar propina a prefeitos para direcionar investimentos de fundos de pensão municipais. Uma fraude de R$ 300 milhões. De acordo com o jornal “O Estado de S. Paulo”, apesar de Idaílson ser funcionário da ministra das Relações Institucionais, Ideli Salvatti, teve sua nomeação avaliada e assinada por Gleisi Hoffmann.

Idaílson é filiado desde 1999 ao PT de Goiás e foi nomeado em 25 de março do ano passado, com salário bruto de R$ 9,6 mil, para o cargo de assessor especial na Secretaria das Relações Institucionais (SRI), pasta vinculada à Presidência da República. Outros auxiliares de Gleisi estão enrolados. Além do notório Gaievski, o subchefe de Monitoramento da Casa Civil, Luis Antonio Tauffer, teve a carteira cassada depois de furar um bloqueio policial em Brasília. O subchefe de assuntos jurídicos, Ivo Corrêa, obrigado a dar explicações à Comissão de Ética da Presidência por suas ligações suspeitas com o Google. Isso sem falar de outro escândalo que está prestes a estourar no time da ministra.

Carlos Carboni, que era chefe de gabinete de Gleisi até 2012, quando a revista Época descobriu que era marido de Lucimar Carboni, dona de empresa que prestava consultorias a prefeituras do Paraná que vão à capital dos brasileiros em busca de dinheiro federal. A posição de Carboni, ao lado da ministra, poderia facilitar as atividades da empresa da mulher. Um de cada lado do balcão.

Carboni deixou o cargo em novembro de 2012, oficialmente para coordenar a campanha de Gleisi para o governo do Paraná em 2014, mas a empresa de lobby: “Consultoria e Assessoria Empresarial Carboni Ltda.”, sediada em um prédio residencial na cidade de Francisco Beltrão, no sudoeste do Paraná, não parou de operar. Informações de Brasília indicam que o caso está para ser reaberto e a possibilidade de se transformar em escândalo é grande e tem preocupado os assessores da presidente. A própria Dilma não consegue mais esconder sua irritação com as mancadas da “loura”.