Tarso Genro acabou com os pedágios no RS, mas quer ambulâncias do Corpo de Bombeiros nas estradas

Remendo às pressas – Um dos mais importantes e belos estados brasileiros, o Rio Grande do Sul não merece ter no Palácio Piratini, sede do Executivo gaúcho, alguém com a incompetência de Tarso Genro. Fraco como advogado, ruim como ministro da Justiça e muito pior como governador, Tarso Genro resolveu, tempos atrás, acabar com os pedágios nas rodovias estaduais. Rompeu alguns contratos e deixou de renovar outros, impondo aos motoristas um sequência de buracos nas estradas que cortam o estado, que, como muitos outros, depende da infraestrutura de transporte para escoar sua produção agrícola.

Para substituir as concessionárias, o governador petista criou a Empresa Gaúcha de Rodovias, um cabide de empregos para abrigar a “companheirada”. Enquanto o governo da petista Dilma Rousseff privatiza rodovias, Tarso, o Aladim de Santa Maria, prefere a estatização, sempre acompanhada da precariedade, marca registrada do Partido dos Trabalhadores.

Não bastasse o fato de a manutenção ser de qualidade duvidosa, se é que existe, as rodovias gaúchas agora sofrem com a carência de guinchos e ambulâncias. Os leitores do ucho.info souberam disso na edição de 21 de agosto passado, quanto divulgamos trechos de contundente discurso do deputado federal Onyx Lorenzoni (DEM-RS), que no plenário da Câmara fez duras críticas ao governador Tarso Genro por causa das péssimas condições em que se encontram as rodovias estaduais.

“O governador Tarso Genro prometeu acabar com os pedágios, mas na verdade está acabando com as estradas. Antes, quando o pedágio era privado, ele dizia que era caro, mas funcionava. Tinha guincho e ambulância. Hoje não tem nada além de buracos”, disse Onyx no discurso proferido em 20 de agosto. “O governo Tarso não faz, não executa. Está se transferindo um ônus para as prefeituras, que são obrigadas a liberar ambulâncias do Samu para atender o acidente na rodovia, além de emprestar máquinas e equipamentos para a manutenção das estradas que foram transferidas da iniciativa privada para a EGR, esta empresa do governo”, completou.

Para remendar mais um dos seus tremendos equívocos e contornar as muitas denúncias que começam a congestionar o Ministério Público e a Justiça do Rio Grande do Sul, Tarso celebrou convênio com o Corpo de Bombeiros, que a partir de agora terá disponibilizar ambulâncias nas rodovias gaúchas. A solução encontrada pelo governador criará outro problema, uma vez que os bombeiros, necessários para os atendimentos nas cidades, terão de atuar nas estradas. Tudo isso financiado pelo suado dinheiro do contribuinte, que não se incomodava em pagar as tarifas de pedágio por ter a devida contrapartida, que desapareceu na esteira de mais uma trapalhada de Tarso Genro.

Corroendo a Brigada Militar

Como se sabe, o Corpo de Bombeiros está no guarda-chuva da Brigada Militar, instituição secular, do tempo do Império (foi criada em 1837), que Tarso Genro vem desmontando lentamente.

De pronto não se percebe esse desmonte, mas nos detalhes essa manobra se confirma. Na última quarta-feira (24), na Arena do Grêmio, em Porto Alegre, na partida em que o tricolor gaúcho eliminou o Corinthians da Copa do Brasil, não foi difícil identificar nos capacetes dos brigadistas a inscrição PM, referência a Polícia Militar.

Resumindo, Tarso, o corajoso que durante a ditadura militar atravessou uma avenida para dizer que estava refugiado no Uruguai, quer aniquilar uma corporação criada logo após a Revolução Farroupilha e que ao longo de muitas décadas foi respeitadíssima na terra de chimangos e maragatos. Enfim…