Dólar baixo leva turistas brasileiros a gastarem mais no exterior, enquanto a Copa corre riscos

Além das fronteiras – A economia brasileira continua refém do bambolê de decisões equivocadas tomadas pelo desgoverno da petista Dilma Vana Rousseff, que ao se referir sobre o tema recentemente usou a expressão “um copo meio cheio com viés de alta”. Como somente a presidente e seus asseclas conseguem enxergar o que é invisível aos olhos dos brasileiros, a economia continua avançando na seara da crise.

O mais novo dado acerca da crise vem dos turistas brasileiros, que por conta da desvalorização da moeda norte-americana frente ao real gastaram no exterior, em setembro último, a bagatela de US$ 2,16 bilhões, volume recorde segundo informou o Banco Central.

Até então, o maior volume de gastos no exterior, nos meses de setembro, foi registrado em 2011 (US$ 1,79 bilhão). Em relação a setembro do ano passado, quando os gastos dos turistas verde-louros no exterior alcançaram US$ 1,7 bilhão, o crescimento foi de 27,3%.

“O brasileiro continua viajando. Emprego e ganhos reais de salário continuam crescendo. Ainda há oportunidade em termos de promoções e custos em países-destino que mostram recuperação lenta [da crise financeira], como na Europa e Estados Unidos. Ainda apresentam boas oportunidades [de preços] para os turistas”, avaliou o chefe do Departamento Econômico do BC, Tulio Maciel.

Esse número mostra a extensão das mentiras oficiais que descem a rampa do Palácio do Planalto com a missão de ludibriar a opinião pública. Com o dólar valendo menos, o Banco Central, que vinha fazendo leiloes diários de swap cambial para conter a valorização da moeda ianque, já pensa em inverter a mão. Como consumir no Brasil ficou extremamente caro, os turistas optam por fazer compras nas viagens internacionais, uma vez que em alguns destinos, como Miami e Nova York, os preços são mais convidativos.

Para se ter ideia da gastança dos brasileiros além das fronteiras do País, há quem prefere ir a Miami para fazer enxoval de bebês e até mesmo casando no exterior, onde os preços são menores. Fora isso, já há pessoas importando contêineres de material de construção, o que confirma de maneira inconteste o equívoco palaciano em relação à política econômica.

A situação torna-se ainda mais preocupante quando o cenário atual é projetado para 2014, ano da Copa do Mundo da FIFA. A diária de um hotel no Rio de Janeiro, à beira-mar, no dia da final da competição, está custando, por enquanto, R$ 10 mil. Com o dólar desvalorizado, o turista estrangeiro que ousar passar uma noite na Cidade Maravilhosa terá de desembolsar maior quantidade de dólares.

O governo petista de Dilma Rousseff criou uma comissão palaciana para controlar os preços na Copa do Mundo, quando na verdade o que o País precisa é de um grupo de profissionais experientes e competentes para iniciar um processo de combate à crise econômica. Do contrário, essa comissão criada pelo governo será mais uma conversa fiada para enganar a população.