Aécio e Serra continuam sonhando com o Palácio do Planalto e PSDB vê o racha partidário aumentar

Ninho dividido – Quanto mais os brasileiros de bem esperam da oposição, menos ela faz. Com o Brasil caminhando perigosa e rapidamente rumo ao totalitarismo, as candidaturas presidenciais oposicionistas dão mostras de que derrotar a presidente Dilma Vana Rousseff nas urnas é tarefa difícil.

Timoneiro da oposição, o PSDB não consegue se desvencilhar o racha que tem acompanhado o partido na última década. Ainda sonhando com o retorno ao poder central, os tucanos não se entendem sobre quem será o candidato da legenda que concorrerá ao Palácio do Planalto em 2014.

Até recentemente, o candidato isolado era o senador Aécio Neves, ex-governador de Minas Gerais e presidente nacional do partido. Tudo parecia decidida até que o também ex-governador José Serra, de São Paulo, ressurgiu em cena disposto a disputar a presidência da República. De chofre a turma do deixa disse entrou em ação, na esperança de que a ação de Serra fosse intempestiva, mas o tucano paulista está mesmo empenhado em seu projeto.

Enquanto Aécio Neves tenta colocar panos quentes em uma intifada que começa a ganhar corpo, José Serra tem viajado País como se estivesse em pré-campanha. Preocupado com o aumento da cizânia no ninho tucano, Aécio já sinalizou que a escolha do candidato oficial do partido pode acontecer antes do esperado.

Questionado sobre as andanças do companheiro de legenda pelo Brasil, o senador mineiro foi curto e direto: “Deixa o Serra trabalhar”. Esse discurso, mesmo que econômico em termos de palavras, mostra a extensão do racha que mais uma vez divide o tucanato.

Fato é que nas simulações feitas pelos institutos de pesquisa, quando Serra é inserido em algum cenário eleitoral a chance do PSDB aumenta em termos percentuais. Não se pode discutir o direito legítimo de Aécio Neves de sonhar com o Palácio do Planalto e por conta disso ser o candidato dos tucanos, mas é preciso reconhecer que sob a ótica do currículo o paulista José Serra leva vantagem.

A grande questão em relação ao ex-governador de São Paulo está no seu índice de rejeição, que em qualquer eleição é preponderante. Serra é, sim, uma pessoa de humor oscilante, mas não custa lembrar que parte desse índice de rejeição resulta de boataria inventada por seus adversários. Enfim…