Datafolha: Dilma cai, Aécio e Campos avançam; situação da petista é de perigo no Sul e SE

dilma_rousseff_429Horizonte negro – A mais recente pesquisa Datafolha sobre a sucessão presidencial mostra que cresce o calvário de Dilma Rousseff, que está em plena campanha pela reeleição, apesar de a Justiça Eleitoral impedir esse tipo de ação antes do prazo legal.

Divulgada nesta sexta-feira (9), a pesquisa mostra que se a eleição presidencial fosse hoje a petista não venceria no primeiro turno. Isso porque nas intenções de voto Dilma despencou de 44%, em fevereiro, para 37%. Em abril, a presidente tinha 38% das intenções de voto. Essa oscilação está dentro da margem de erro da pesquisa, que é de dois pontos percentuais para mais ou para menos.

Pré-candidato do PSDB ao Palácio do Planalto, o senador Aécio Neves (MG) cresceu quatro pontos percentuais, saltando de 16% em abril (mesmo índice de fevereiro) para 20% na recente pesquisa. O ex-governador de Pernambuco, Eduardo Campos, do PSB, oscilou de 10%, em abril, para 11%. Em fevereiro, Campos tinha 9% das intenções de voto.

Der acordo com o Datafolha, Eduardo Campos é conhecido muito bem ou um pouco por 25% dos eleitores. No caso de Dilma, a taxa é de 86%, enquanto que para Aécio é 42%. Isso significa que o cenário deve mudar após o início do período de campanha estipulado pelo Tribunal Superior Eleitoral.

Ainda segundo o instituto de pesquisas, 16% dos entrevistados disseram que votariam, hoje, em branco, nulo ou em nenhum dos candidatos. Outros 8% estão na seara dos indecisos.

Nas regiões Sul e Sudeste do País, onde há a maior concentração de eleitores, a situação de Dilma Rousseff é ainda pior. A petista não apenas teria de enfrentar um segundo turno, como chegaria em segundo lugar na primeira etapa da corrida presidencial.

Uma pesquisa para consumo interno realizada em Curitiba e Região Metropolitana da capital paranaense, a que o ucho.info teve acesso, mostra a candidata petista em segundo lugar, ligeiramente abaixo do tucano Aécio Neves. Em terceiro aparece o ex-governador Eduardo Campos. Isso significa que a candidatura de Gleisi Hoffmann ao Palácio Iguaçu em nada contribui para as pretensões políticas de Dilma.

Em relação ao levantamento do Datafolha, os resultados mostram que o esforço midiático do PT e da própria presidente, nos últimos dias, não conseguiu estancar a queda nas pesquisas. Sinal de que a situação pode tornar-se ainda mais complexa com o passar do tempo, principalmente por causa da resistência da inflação, dos escândalos de corrupção e dos prometidos protestos durante a Copa do Mundo.