Buscas por avião da Malaysia Airlines foram deslocadas para área mais ao sul

malaysia_airlines_19Tudo outra vez – O Boeing 777-200 da Malaysia Airlines que desapareceu em 8 março no Oceano Índico, com 239 pessoas a bordo, enquanto percorrida o trajeto entre Kuala Lumpur e Pequim, pode ter caído mais ao sul da área onde as buscas estavam sendo realizadas, anunciaram autoridades australianas nesta quinta-feira (26).

Após análise mais detalhada dos dados disponíveis sobre o voo MH370, a partir de agora as buscas se concentrarão em ponto diferente do arco em que a aeronave se comunicou pela última vez com os satélites. “Baseados nesses cálculos, estamos mudando nossa atenção para uma área mais ao sul ao longo do arco”, afirmou Warren Truss, vice-primeiro-ministro da Austrália.

Dois navios estarão incumbidos de mapear o fundo do mar da nova área de busca, com 60 quilômetros quadrados. A partir de agosto, as equipes de busca contarão com sonares, equipamentos capazes de sondar até sete quilômetros abaixo da superfície do mar. O trabalho deve levar doze meses para ser concluído.

A área de busca mudou diversas vezes desde o desaparecimento do Boeing, com as autoridades tentando encontrar sentido nos poucos dados disponíveis sobre o voo até que o avião sumisse dos radares.

De acordo com Truss, é “muito provável” que a aeronave estivesse operando em piloto automático no momento da queda. “Caso contrário, não teria efetuado a trajetória regular que foi identificada por satélites”, disse Truss.

“Acreditamos que o avião tenha operado em piloto automático até ficar sem combustível”, disse Martin Dolan, chefe da Agência Australiana de Segurança Aérea. Entretanto, não se sabe por que o piloto automático foi acionado num trajeto tão distante do destino original e quando exatamente ele começou a operar. (Com agências internacionais)

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