Se prosperar, delação do doleiro Alberto Youssef deve implodir o PT e a candidatura da mitômana Dilma

alberto_youssef_02Efeito imediato – Como tem afirmado o ucho.info ao longo dos últimos meses, a chance de Dilma Rousseff continuar no Palácio do Planalto não chega a 32%. Situação desconfortável para quem, no principal e mais importante cargo do País, detém o poder e tem nas mãos a caneta presidencial. Isso tem tirado o sono da cúpula petista, que teme a revelação dos seus escândalos de corrupção caso a vitória nas urnas de outubro próximo seja de um oposicionista.

O staff da campanha de Dilma tem apelado aos ataques sórdidos contra os adversários, mas a situação pode complicar sobremaneira no caso de o doleiro Alberto Youssef, preso na Operação Lava-Jato, da Polícia Federal, conseguir formalizar a proposta de delação premiada. Youssef, o doleiro multifuncional, sabe muito mais do que gostariam os “companheiros” de legenda da presidente da República. Há dias, quando afirmou que em algum momento a Operação Lava-Jato subiria a rampa do Palácio do Planalto, o ucho.info não o fez com base na especulação ou no “achismo”. Fizemos tal afirmação por conhecer as entranhas do escândalo que tem tudo para se transformar no maior caso de corrupção da história nacional, além de ser o editor um dos responsáveis pelas denúncias que culminaram com a operação da Polícia Federa.

A exemplo do que vem ocorrendo em relação à delação de Paulo Roberto Costa, ex-diretor da Petrobras, as eventuais revelações de Youssef chegarão, cedo ou tarde, à imprensa, mesmo que em pequenas doses. Apesar dessa prescrição quase homeopática do vazamento de informações, o movimento provocará uma hecatombe na República verde-loura, com sérias consequências para o projeto de reeleição de Dilma.

A presidente tem afirmado de forma reiterada que desconhecia o viés criminoso dos atos de Paulo Roberto Costa e que também não tinha qualquer intimidade com o ex-diretor da Petrobras, mas não há como fugir da verdade. Por isso temos insistido em noticiar que Dilma foi tomada pela mitomania, algo comum entre os atuais frequentadores do Palácio do Planalto.

Além de saber, desde sempre, que Paulo Roberto agia como principal operador do governo dentro da Petrobras, cumprindo ordens do então presidente Lula, a petista Dilma convidou o ex-diretor da estatal para o casamento de Paula Araújo, sua filha, em 2008. Entre tantos felizardos (sic) que compareceram à festança promovida em Porto Alegre, Paulo Roberto Costa estava presente e não fez qualquer esforço para esconder sua intimidade com Dilma, que à época estava chefe da Casa Civil.

No caso de prosperar o acordo de delação premiada de Alberto Youssef, os brasileiros devem estar preparados para duas situações distintas: a implosão do PT e a consequente ruína da candidatura de Dilma, ou, então, o acirramento do jogo sujo e covarde deflagrado pelos petistas. Prevalecendo a segunda hipótese, o Brasil terá adentrado à antessala do totalitarismo bolivariano que varre a América Latina. Em outras palavras, estaremos a um passo da cubanização.

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