Fobias, ansiedade e desordens de estresse pós-traumático podem ser hereditárias

(*) Andréa Zuppini –

andrea_zuppini_02Cientistas apontam que o comportamento humano pode ser afetado por episódios vivenciados por gerações passadas através da memória genética. Estudo publicado na revista científica Nature Neuroscience indica que camundongos treinados para se esquivar de um determinado tipo de odor passaram essa aversão a seus ‘netos’.

Os cientistas constataram que o trecho do DNA responsável pela sensibilidade à essência da flor de cerejeira estava mais ativo na célula reprodutiva masculina e, sua prole, demonstrou hipersensibilidade à flor de laranjeira e se esquivaram dela, mesmo que não tenham passado pela mesma experiência. Ocorreram também mudanças na estrutura dos cérebros desses animais.

“As experiências vivenciadas pelos pais, mesmo antes da reprodução, influenciaram fortemente tanto a estrutura quanto a função no sistema nervoso das gerações subsequentes”, concluiu o relatório.

Assuntos familiares

As descobertas oferecem evidência de uma “herança epigenética transgeracional”, ou seja, de que o ambiente pode afetar os genes de um indivíduo, que podem então ser transmitidos a seus herdeiros.

Um dos pesquisadores, Brian Dias, afirma que tal característica “pode ser um mecanismo pelo qual os descendentes mostram marcas de seus antecessores”. “Não há dúvida de que o que acontece com o espermatozóide e o óvulo pode afetar as gerações futuras”, completa

O professor Marcus Pembrey, da Universidade College London, afirma que as descobertas são “altamente relevantes para as fobias, ansiedade e desordens de estresse pós-traumático” e fornecem “fortes evidências” de que uma forma de memória pode ser transmitida entre gerações. Diz ele: “A saúde pública precisa urgentemente levar em conta as respostas transgeracionais humanas”.

“Acredito que não entenderemos o aumento nas desordens neuropsiquiátricas ou a obesidade, diabetes e as perturbações metabólicas sem esse tipo de abordagem multigeracional”, destaca Pembrey.

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A Microfisioterapia como opção de limpeza das memórias celulares

A técnica, através da palpação na superfície da pele do paciente, consegue localizar os pontos com memórias celulares e que de algum modo podem estar afetando órgãos e causando sintomas ao paciente.

Ao se detectar estes pontos, através da micropalpação é simulada a agressão novamente ao corpo. Porém, desta vez com o sistema imunológico mais forte, o corpo tem condições de eliminar essas memórias. Com esta intervenção, são grandes as possibilidades de reorganização do funcionamento correto das células.

É indicado após a sessão de microfisioterapia que o paciente tome muita água de modo a facilitar a eliminação de toxinas pelo organismo. A reorganização celular permite que estas memórias que causam algum tipo de transtorno não sejam herdadas para gerações futuras.

(Fonte: James Gallagher, repórter de Ciência e Saúde da BBC News)

(*) Andréa Zuppini é fisioterapeuta especialista em Microfisioterapia com formação internacional pela CFM – Centre de Formation en Microkinésithérapie e diplomada pela Escola de Terapia Manual e Postural do Paraná. (www.microfisioterapiaabc.com.br) – (11) 2889-0106

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