Maduro quer aumentar o preço do petróleo para salvar a economia da Venezuela, mas Dilma se cala

dilma_maduro_01Camisa de força – Desde que chegou ao Palácio do Planalto, o PT impulsionou a política externa do governo a partir da orientação ideológica da legenda, não seguindo a lógica das relações internacionais e da diplomacia. No momento em que escolheu o trotskista Marco Aurélio para desempenhar o papel de chanceler genérico de um governo refém da corrupção e da incompetência, Lula deixou claro que a política externa brasileira priorizaria a relação com países que seguem a obtusa e totalitarista cartilha de Havana, dos irmãos ditadores Fidel e Raúl Castro. De maneira irresponsável, Dilma Rousseff deu continuidade a essa política externa nada inteligente.

Na onda esquerdista que varre a América Latina, o governo do PT se aliou ao tiranete Hugo Chávez que ganhou a cena política regional a bordo do insano discurso do socialismo do século XXI, mais uma sandice totalitária que serviu para transformar a vizinha e combalida Venezuela em uma ditadura comunista, na qual os direitos dos cidadãos são diuturnamente desrespeitados e a democracia é assassinada a cada instante.

Com a morte de Chávez, que não resistiu a um agressivo câncer na região pélvica, mesmo se entregando a moderna e avançada medicina cubana, a Venezuela passou para as mãos de um aprendiz de ditador, o chofeur Nicolás Maduro, que arruinou de vez a economia do país sul-americano.

Na tentativa de adiar a catástrofe da economia venezuelana. Maduro vendeu antecipadamente grande quantidade de petróleo à China, que despejou nos cofres do Palácio de Miraflores grandes quantias em dinheiro, solução encontrada para minimizar o caos no país. Apesar desse negócio bilionário, a Venezuela continua em crise, apesar de ser um dos grandes produtores de petróleo do planeta.

Para minimizar a crise que cresce de forma assustadora a cada dia, Nicolás Maduro teve uma ideia absurda e que pode causar sérios problemas aos brasileiros. Forçar a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP) a aumentar o preço do produto no mercado internacional, o que daria à Venezuela um fôlego financeiro. Como o Brasil importa combustíveis para atender à demanda interna, a ideia de Maduro impactaria na economia verde-loura, turbinando a inflação e aumentando os prejuízos da Petrobras.

O preço do petróleo no mercado internacional encolheu e está sendo comercializado a US$ 80 o barril, contra US$ 115 cobrados anteriormente. Na OPEP quem dá as cartas é a Arábia Saudita, que tem fôlego financeiro para manter o petróleo no preço atual, estratégia para comprometer outros produtores, como os Estados Unidos, que passou a explorar as minas de xisto. O jogo saudita não interessa à Venezuela, à Rússia e ao Irã, países que amargam prejuízo quando o barril do petróleo é vendido abaixo de US$ 100.

Com barril do petróleo sendo vendido a US$ 80, a operação de exploração do pré-sal, no Brasil, também sente os efeitos da política de preços do mercado internacional. A Arábia Saudita decidiu fazer um dumping no preço do produto por causa na queda de consumo na América do Norte e na Europa, que ainda se desvencilham dos efeitos da crise global de 2008.

Se a ideia de aumentar o preço do petróleo partisse dos Estados Unidos, por exemplo, que sempre mereceu as mais variadas críticas da esquerda planetária, a essa altura os comunistas tupiniquins já estariam nas ruas com faixas e cartazes protestando contra o Tio Sam. Agora, com Nicolás Maduro querendo subir o preço do petróleo para limpar parte da lambança patrocinada pelo socialismo do século XXI, a esquerda brasileira se cala de forma covarde. Resta saber se Dilma Rousseff fará algum comentário ou determinará ao chanceler genérico do governo que cuide do assunto.

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