Crise energética penaliza os consumidores brasileiros e mostra que Dilma é refém das mentiras

dilma_rousseff_463Face lenhosa – Até recentemente, semanas antes do fim da temporada eleitoral, a crise hídrica que afeta o País, em decorrência de um grave problema hidrológico, era sinal de incompetência apenas do governador Geraldo Alckmin, de São Paulo, que não teve coragem suficiente para cobrar do governo federal medidas antecipadas para evitar o caos. Mais importante estado da federação, São Paulo é o destino de sete entre dez brasileiros que tentam mudar de vida ou tirar a sorte grande. Por conta desse enorme afluxo de pessoas, a terra dos bandeirantes não tem infraestrutura para suportar a incompetência do Executivo federal, que não consegue transformar o Brasil em um cenário com doses mínimas de isonomia social e de cidadania.

Agora, com a falta de água nas regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste, onde estão concentradas as principais usinas hidrelétricas, o governo federal acena com soluções pífias e que já são alvo das mais variadas críticas.

A primeira das soluções encontradas pelo desgoverno de Dilma Vana Rousseff, a incompetente reeleita, foi aumentar o valor da bandeira tarifária vermelha, acionada quando o País está na porta de entrada de um colapso energético, o que a presidente da República sempre negou. De acordo com decisão tomada pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), mais um cabide de empregos da “companheirada” e seus quejandos, o valor da bandeira tarifária vermelha saltará de R$ 3 por 100 kWh consumidos para R$ 5,50. O novo valor passa a vigorar em 1º de março.

Para a bandeira tarifária amarela, o aumento aprovado inicialmente é de 66,7%, passando de R$ 1,50 a cada 100 kWh consumidos para R$ 2,50. A faixa verde segue o mesmo desenho do sistema vigente e não deve sofrer aumento.

É importante destacar, no embalo dessa decisão da Aneel, que no final de 2013 a presidente Dilma ocupou os meios de comunicação para anunciar uma redução de 18% na conta de luz, mentira estrondosa que surgiu à sombra da renovação antecipada das concessões das empresas geradoras, que tiveram de reduzir a tarifa de energia para continuar no negócio. Como no Brasil, como em qualquer parte do planeta, não existe almoço de graça, o contribuinte brasileiro começou a pagar conta no mês subsequente ao pronunciamento embusteiro de Dilma, que autorizou o Tesouro Nacional a despejar bilhões de reais nas contas das empresas.

Com a indicação de Joaquim Levy para comandar o Ministério da Fazenda e liderar a equipe econômica do novo desgoverno de Dilma Rousseff, a sangria do Tesouro Nacional em benefício das empresas geradoras de energia foi suspensa, o que levou as autoridades a empurrarem, mais uma vez, a conta para o consumidor.

Gênios da lâmpada

Não é de hoje que o UCHO.INFO afirma que nos últimos doze anos o governo central virou as costas para o planejamento, como se um país com dimensões continentais e problemas na mesma proporção pudesse ser governado da mesma forma como se administra como um boteco de porta de fábrica, parecido com os que Lula sempre frequentou enquanto baderneiro profissional. Todas as vezes que acusou o governo de irresponsabilidade, o site foi alvo de críticas e da ação de terroristas cibernéticos contratados pelos incomodados com as críticas.

Diz a sabedoria popular que “desgraça pouca é bobagem”, por isso o governo petista de Dilma Rousseff estuda uma nova medida para minimizar a crise energética que compromete a economia nacional. A ideia, mirabolante e que coloca em destaque a incompetência recorrente dos palacianos, é estender o horário de verão até o final de março, quando, espera-se, o terceiro mês do ano cumpra a tradição e feche o verão com as águas celestiais. A medida ainda está estudo e depende de decisão da presidente Dilma, que avaliará o impacto político que uma solução vergonhosa e pífia pode causar.

Quem avisa…

Em dezembro de 2008, quando o alarife Luiz Inácio da Silva, então presidente da República, pediu aos brasileiros para que saíssem às compras, o UCHO.INFO alertou para o perigo da manobra, dando destaque para o aumento repentino do consumo de energia e combustíveis.

Naquele momento, o staff presidencial se limitou a dizer que os jornalistas do site torciam contra o Brasil, mas de novo o tempo, sempre senhor da razão, foi nosso aliado. A primeira a cair foi a Petrobras, que passou a importar gasolina para alimentar uma frota de automóveis que aumentou de forma assustadora em questão de meses. Na sequência tombou o setor energético, pois os governantes petistas continuam acreditando que São Pedro é um companheiro de longa data.

Fato é que Dilma Rousseff entrou em uma ciranda de mitomania e não mais sabe como se livrar da dependência das mentiras que diariamente despeja sobre os brasileiros por meio de assessores e ministros. Acuada diante de uma crise institucional que só cresce e de graves problemas na economia, Dilma tem evitado aparições públicas para não ter de explicar o inexplicável. As poucas vezes que participou de algum evento com a participação de populares foi vaiada como “nunca antes na história deste país”. Isso significa dizer que Dilma pode cair na esteira da crise que se alastra, não por conta de eventual processo de impeachment.

Confira abaixo o discurso mitômano de Dilma Rousseff, levado ao ar no final de 2013 para anunciar a redução da tarifa de energia

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