No rastro de grave crise, Dilma prepara novo pacote de maldades que prejudica o trabalhador

dilma_rousseff_464Pela culatra – Nove entre dez brasileiros falam do mesmo assunto: o impeachment de Dilma Rousseff, a reeleita presidente da República. Como tem afirmado o UCHO.INFO, apesar de pareceres de grandes juristas, não há por enquanto um fato determinado que permita a abertura de um processo de impeachment, que, é bom lembrar, depende de aprovação do Congresso Nacional, que continua nas mãos do governo do PT. Entre ter certeza de que Dilma é culpada pelo Petrolão e provar que isso aconteceu há uma enorme distância. Como indício não resulta em condenação, o melhor que os brasileiros de bem devem fazer é tomar como base a grave crise institucional que chacoalha o País.

A roubalheira na Petrobras existiu de fato e a Operação Lava-Jato só foi possível porque o editor do site, juntamente com o empresário Hermes Magnus, denunciou o esquema de corrupção montado pelo então deputado federal José Janene (PP-PR), já morto, com o apoio do doleiro Alberto Youssef e a conivência explícita do Palácio do Planalto.

Não bastasse o maior escândalo de corrupção da história em todos os tempos (Petrolão), o governo petista de Dilma Rousseff insiste em sacrificar o trabalhador como forma de fechar as contas. Há algumas semanas, o ministro da Fazenda, Joaquim levy, anunciou um pacote de maldades com o intuito de aumentar a arrecadação, ao mesmo tempo em que avança nos cortes de gastos. Fora isso, Dilma decidiu cortar benefícios trabalhistas, contrariando discurso de campanha, quando usou a expressão “nem que a vaca tussa” para referir-se à inviolabilidade das conquistas dos trabalhadores.

Nesta segunda-feira (9), em visita à sede da Força Sindical, na capital paulista, o ministro do Trabalho, Manoel Dias (PDT), disse que o governo federal prepara mais um pacote envolvendo programas trabalhistas, cujo resultado esperado é de R$ 10 bilhões neste ano, entre aumento de arrecadação e corte de gastos. Na lista de maldades estão o aumento de fiscalização nas empresas e a redução de despesas com programas relacionados à saúde do trabalho. Os detalhes do novo pacote serão anunciados em março.

Na sede da Força Sindical, o ministro ouviu muitas críticas ao governo por causa das regras trabalhistas que já foram alteradas, como seguro-desemprego e concessão de pensão por morte, entre outras.

De acordo com Manoel Dias, o governo espera arrecadar um valor extra de aproximadamente R$ 2,7 bilhões com reforço da fiscalização eletrônica, combatendo a inadimplência e fraude no pagamento de contribuições, como o FGTS.

Depois de quatro anos de um governo pífio, paralisado e corrupto, Dilma Rousseff resolve penalizar a classe trabalhadora, que nos últimos meses passou a conviver com o fantasma do desemprego. No momento em que o governo opta pelo endurecimento das regras trabalhistas, sem dar ao cidadão a contrapartida devida, significa que há algo muito errado no seio da administração federal.

Voltando ao tema que abriu esta matéria, a petista Dilma Rousseff pode acabar jogando a toalha por causa da crise institucional e da pressão popular, muito antes da conclusão de um processo de impeachment. Ademais, o ex-presidente Lula, o lobista de empreiteira, já começa a tratar do tema como se fosse uma tentativa de golpe da oposição e da imprensa.

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