São Paulo FC desiste de esperar por argentino Sabella e já estuda outras opções

alejandro_sabella_01Jogando a toalha – Nesta quinta-feira (23), após a vitória sobre o Corinthians na Copa Libertadores da América, o São Paulo Futebol Clube desistiu oficialmente de esperar por uma resposta de Alejandro Sabella e encerrou a negociação com o técnico argentino.

A decisão foi do presidente Carlos Miguel Aidar e informada pelo departamento de comunicação do clube. Aidar ficou irritado com mais uma resposta evasiva do treinador que levou a Argentina ao vice-campeonato na última Copa do Mundo e decidiu não mais aguardar a definição.

Vale ressaltar que a decisão do presidente tricolor é bem diferente do que o vice-presidente de futebol Ataíde Gil Guerreiro e outros membros da diretoria pensavam e discutiam na quarta-feira após a vitória sobre o Corinthians. A diretoria saiu do Morumbi afirmando que, após conversa com o presidente, o São Paulo esperaria até sexta-feira (24), data pedida por Sabella como prazo para dar uma resposta.

A desistência do São Paulo em contratar o técnico argentino expõe grande divergência entre Aidar e Ataíde Gil Guerreiro. De acordo com pessoas próximas ao presidente, Aidar mudou de ideia por enxergar o São Paulo longe das prioridades do argentino. Inclusive, quando consultado, Sabella informou que esperava assumir um clube na elite do futebol inglês a partir de junho. Como ele não demonstrou mais interesse durante mais de duas semanas de conversa, o tricolor desistiu.

Agora, o São Paulo vai esperar a definição do futuro de Vanderlei Luxemburgo no Flamengo. Caso deixe o clube, receberá uma proposta de Aidar, com quem tem boa relação e, após a saída de Muricy Ramalho, também falou diretamente por telefone nos primeiros contatos. O clube do Morumbi afirma que não haverá negociação enquanto Luxemburgo estiver empregado.

O clube tem outras possibilidades, entretanto, elas já não seguem mais a hierarquia de opções anunciada por Ataíde Gil Guerreiro. O São Paulo afirmou que já estuda outros nomes que não sejam Vanderlei Luxemburgo e do argentino Jorge Sampaoli, técnico da seleção chilena, que só poderia assumir a equipe em julho, após a Copa América. (Por Danielle Cabral Távora)

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