Antes tarde – Um tribunal da cidade de Mingora, no noroeste do Paquistão, condenou nesta quinta-feira (30) dez homens à prisão perpétua pela tentativa de assassinato, em 2012, da ativista Malala Yousafzai, então com 15 anos.
Segundo um promotor, a Corte anunciou sua decisão em local não divulgado por razões de segurança. Os dez homens haviam sido presos em setembro do ano passado por militares paquistaneses.
Dois envolvidos no atentado não estão entre os condenados. O líder talibã que ordenou o ataque, mulá Fazlullah, continua foragido, assim como o homem suspeito de disparar contra Malala, identificado como Ataullah Khan.
Em outubro de 2012, militantes talibãs entraram no ônibus escolar em que Malala era transportada, no Vale de Swat, e atingiram-na na cabeça devido às suas posições a favor da educação de mulheres.
Malala ganhou aclamação mundial por sua campanha e, em 2014, recebeu o Nobel da Paz. Ela é a pessoa mais jovem a receber o prêmio.
Ela foi inicialmente tratada no Paquistão e depois levada para um hospital no Reino Unido, onde vive com a família. Eles não podem retornar ao Paquistão por causa de ameaças de morte. O Talibã já disse que, se Malala voltar, tentará matá-la de novo. (Com agências internacionais)