Derrubar veto à mudança do fator previdenciário será afirmação do Congresso, diz senador

ronaldo_caiado_23Lados opostos – Líder do Democratas no Senado Federal, Ronaldo Caiado (GO) lamentou o veto presidencial em relação às mudanças no fator previdenciário, anunciado na noite de quarta-feira (17) pelo governo petista de Dilma Rousseff. De acordo com o senador goiano, agora é o momento do Congresso Nacional reagir à interferência do Executivo em matéria tratada pelos parlamentares.

“Agora será o momento de afirmação do Congresso Nacional. Afinal,quando aprovamos o fim do fator previdenciário, foi com o painel aberto. Vamos ver agora quais parlamentares vão mudar de opinião. Vou trabalhar pela derrubada”, anunciou.

O parlamentar criticou a desculpa de Dilma, que garantiu envio de progressão gradual em manutenção a um compromisso.

“Ela está descumprindo, inclusive, com a própria base, que fez coro para não vetar. Qual o compromisso que ela tem para explicar as pedaladas fiscais, a corrupção na Petrobras? A única coisa que ela faz como ajuste fiscal é meter a mão no bolso do contribuinte. Agora se acha na condição de enfrentar os aposentados”, protestou.

A tese de Caiado encontra eco entre os parlamentares da Câmara dos Deputados e do Senado, que defendem uma resposta dura ao Palácio do Planalto, que não se importa com o descumprimento das promessas de campanha de Dilma.

Derrubar o veto ao fator previdenciário não é impossível, mas é preciso que a sociedade proteste contra mais um golpe do governo, que contrariou inclusive aos apelos de políticos do PT, partido da presidente, que defendiam a manutenção da regra aprovada no Congresso Nacional.

A Medida Provisória 676, editada por Dilma e publicada na edição desta quinta-feira (18) do Diário Oficial da União, que traz novas regras para o cálculo da aposentadoria, é fruto de um governo incompetente, perdulário e corrupto, que durante quatro anos errou de forma escandalosa na adoção de medidas econômicas. Tanto é assim, que a economia está afundando na crise, situação que compromete a geração de empregos e, por conseguinte, a contribuição à Previdência Social. Ou seja, a crise está sangrando os cofres previdenciários.

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