Gleisi envergonha o Paraná e o Senado com suas sandices discursivas na Comissão do Impeachment

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Afundando na lama do Petrolão e uma dos principais alvos políticos da Operação Lava-Jato, a senadora paranaense Gleisi Helena Hoffmann (PT) vem protagonizando um espetáculo decadente na Comissão Especial do Impeachment, instalada no Senado Federal para decidir sobre o futuro da presidente da República.

Na sessão de quinta-feira (28) do colegiado, Gleisi foi atropelada pela advogada Janaína Paschoal, signatária, juntamente com os juristas Hélio Bicudo e Miguel Reale Júnior, do pedido de impedimento que deve culminar com a saída de Dilma Rousseff do Palácio do Planalto.

Em dado momento, destilando mais uma vez o seu conhecido provincianismo, Gleisi questionou Janaína sobre a razão de não ter pedido também o impeachment do governador do Paraná, Beto Richa (PSDBB). Na visão da senadora, haveria motivo para igualmente pedir o impedimento do governador tucano, que é seu adversário figadal na política paranaense.

Janaína Paschoal ironizou do espírito paroquial e tacanho da senadora. “Eu não sou a pedidora oficial de impeachment da República”, disparou. Sugerindo que, se o PT acredita ter motivos para impedir o governador, deveria o partido tentar o impedimento na Justiça.


Em um dos pontos baixos da sessão da Comissão que discute o que o PT decidiu rotular como “golpe parlamentar”, Gleisi disparou um daqueles seus “raciocínios” que a estão consagrando como a senadora mais despossuída de lógica do Senado.

Gleisi rebateu o colega Ronaldo Caiado (DEM-GO), que afirmou que todas as votações da comissão se darão pelo mesmo placar: 16 para a oposição, cinco para o governo. “Então o que nós estamos fazendo aqui? O que estamos vendo é um jogo de cartas marcadas, com gado no brejo indo para o matadouro. Deveríamos poupar o tempo do Senado e da Nação. Este é um processo viciado, denunciado pelo PSDB e relatado pelo PSDB”, afirmou Gleisi.

O PT se acostumou com a maioria folgada que o dinheiro mundo da corrupção lhe proporcionou durante treze anos, mas agora não sabe como enfrentar a realidade que se apresenta de forma impetuosa. Esse calvário petista não apenas coloca o partido quadrilheiro no seu devido lugar, mas mostra que sem o banditismo político Lula e Dilma jamais teriam completado os respectivos mandatos. Conseguiram cumpri-los no rastro imundo deixado pelas propinas do Petrolão.

Se para Gleisi Hoffmann o cumprimento da lei é golpe e a prevalência da lógica é jogo de cartas marcadas, ela deveria explicar aos seus eleitores o que faz no Senado uma política que ainda justificou a indicação de um pedófilo, condenado a mais de cem anos de prisão, a cargo de confiança na Casa Civil.

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