Gleisi estrelará “documentário trash” do marqueteiro-presidiário João Santana para denunciar o “golpe”

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O Brasil mergulha cada vez mais no surrealismo, movimento cuja responsabilidade maior é da política nacional. Um grupo de cinegrafistas se movimenta com toda a liberdade pelo Senado, entra em locais vedados para a imprensa credenciada da Casa. O mais irônico é que toda essa franquia foi dada à equipe do marqueteiro-presidiário de Dilma e Lula, João Santana, preso com a mulher em Curitiba por ter embolsado milhões de dólares do Petrolão.

A folga do pessoal de Santana é tão grande que a equipe já foi chamada às falas pelo presidente da Comissão Especial do Impeachment, Raimundo Lira (PMDB-PB), quando filmava documentos na maior desfaçatez. Os tutelados pelo marqueteiro estão fazendo um documentário sobre o impeachment, na visão de “parlamentares mulheres”. A senadora “aloprada” Gleisi Helena Hoffmann (PT-PR), considerada a maior piada do Senado, será a estrela e a “mocinha” do filme. Na condição de vilã especialmente convidada, a senadora comunista Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM).

A intrujice e falta de compostura do grupo já causaram incômodo às senadoras Simone Tebet (PMDB-MT) e Ana Amélia (PP-RS), que tiveram conversas particulares gravadas pela equipe de Santana. Uma questão intriga a todos. Quem está pagando esse documentário? Equipamentos caros, equipe grande, o custo não deve ser pequeno.


Parte desse mistério financeiro é fácil de decifrar. É o contribuinte brasileiro quem está bancando parte substancial dessa fatura, possivelmente milionária. Com a conhecida desenvoltura de quem já foi denunciada por corrupção por seis delatores do Petrolão, Gleisi e o colega Lindbergh Farias (PT-RJ) utilizam seus gabinetes e até carros oficiais para abrigar e transportar essa equipe. O restante do custo dessa brincadeira é um mistério.

O grupo constrange todo mundo com a liberdade com que circula no Senado. Mas não abre o jogo sobre quem está pagando a parte mais salgada da festa, que no mínimo representa uma afronta aos brasileiros de bem.

A ideia, bizarra, é registrar as sessões da Comissão Especial do Impeachment para levar adiante o discurso enfadonho e mentiroso do golpe, pois ao PT interessa que essa tese chegue o mais longe possível, de preferência que se aproxime do início do período eleitoral. Isso porque o partido teme que muitos “companheiros” sejam nocauteados nas urnas de outubro próximo por conta da avalanche de lambanças protagonizadas por Lula e Dilma, a começar pela roubalheira que derreteu a Petrobras.

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