Brasil não pode permitir que o alarife Lula use a crise institucional como curativo para o combalido PT

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Os brasileiros precisam ficar atentos aos capítulos políticos que sucederão a decisão que será tomada nesta quarta-feira (7) pelo Supremo Tribunal Federal (STF), que em sessão plenária definirá o caso envolvendo o afastamento de Renan Calheiros (PMDB-AL) da presidência do Senado.

A questão não é apenas de violação constitucional, caso o STF opte por uma saída negociada para evitar o acirramento da crise que chacoalha o País, mas de considerar as consequências de um resultado que referende a decisão monocrática e liminar do ministro Marco Aurélio Mello, que ordenou a imediata saída de Renan do comando do Senado.

O primeiro vice-presidente do Senado, Jorge Viana (PT-AC), tem evitado fazer comentários sobre o imbróglio que interrompeu a atividade política nas últimas horas no âmbito federal, mas já deu mostras que o momento não é propício para discutir a Proposta de Emenda Constitucional 241, que limita os gastos do governo federal nos próximos vinte anos e limita o reajuste dos mesmos ao índice oficial de inflação do ano anterior.

O discurso de Viana vem sendo repetido de maneira disfarçada por integrantes da esquerda, que hoje integram a oposição raivosa, mas é sabido que esses parlamentares de tudo farão para impor uma derrota ao governo de Michel Temer, atrasando ao máximo a aprovação da medida que é considerada como o primeiro passo para tirar o Brasil do atoleiro da crise econômica.

A PEC do Teto de Gastos será aprovada mesmo que a votação aconteça somente na retomada dos trabalhos legislativos, após o recesso parlamentar, mas à oposição interessa fermentar o “quanto pior, melhor” para passar à opinião pública a falsa ideia de que só a esquerda é capaz de salvar o País.


Lula em ação

Esse conceito típico de políticos desqualificados e covardes, sempre dispostos a tudo, vem sendo alimentado há muito, em especial pelo comandante da organização criminosa que tomou o poder central de assalto. Na última semana, durante jantar com correligionários e simpatizantes no Rio de Janeiro, Lula chegou ao cúmulo de afirmar que somente ele “pode resistir a essa euforia da insanidade judicial”, em clara referência ao avanço das investigações da Operação Lava-Jato.

Acreditando estar acima de todos e da lei, Lula abusou da sua conhecida prepotência e chamou os procuradores da Lava-Jato de “moleques que falam bobagem”. A ousadia do petista é tamanha, que o ex-presidente cometeu o absurdo de questionar as ações da Lava-Jato com a seguinte declaração: “É você ter em Curitiba (base da Lava Jato), sabe, um agrupamento especial de pessoas ungidas por Deus prá salvar o mundo”.

Como se o seu partido, o PT, não fosse responsável pela mais grave econômica da história do País, Lula preferiu ignorar a realidade e culpar a Lava-Jato pelas agruras por que passam os brasileiros. “Eles têm noção de quanto a Operação Lava Jato já causou de prejuízo na economia desse País? Ao PIB desse País? Eles têm noção de quanto desemprego (a Lava Jato) já causou?”, vociferou em tom de questionamento o alarife profissional que decidiu os destinos da nação durante treze anos.

Colocando mas combustível na crise institucional que verga a credibilidade do Brasil e preocupa os cidadãos de bem, Lula não se conteve e disparou impropérios na direção de todos os Poderes constituídos. “Um Congresso desmoralizado, Suprema Corte, sabe, com problemas, o Superior Tribunal de Justiça com problemas, o Ministério Público então virou, sabe, um bando de ungidos que vão salvar a humanidade”.

Por essas razões é que a sociedade precisa redobrar a atenção e voltar às ruas para aniquilar esses discursos golpistas, pois o caso envolvendo Renan Calheiros não pode funcionar como cortina de fumaça para que o Partido dos Trabalhadores recobre forças e volte a produzir estragos.

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