Derrotada na votação da PEC do Teto, esquerda aciona baderneiros de aluguel para depredações no País

(Masao Goto Filho - Estadão)
(Masao Goto Filho – Estadão)

Aprovada em segundo turno no Senado Federal nesta terça-feira (13), por 53 votos a favor e 16 contra, a Proposta de Emenda Constitucional 55, a PEC do Teto de Gastos, não é o remédio mais agradável para tentar tirar o Brasil do atoleiro da crise econômica, mas algo precisava ser feito estancar uma crise que, fruto das lambanças petistas, só avança.

A oposição, sempre destilando a peçonha revanchista, aposta na teoria do “quanto pior, melhor” para alcançar um cenário que permita o ressurgimento político da esquerda bandoleira que arruinou a economia e patrocinou o período mais corrupto da história do País.era

Muito antes da votação desta terça-feira, a oposição definira que a derrota, sabidamente inevitável, seria vendida a preço muito alto ao governo do presidente Michel Temer, que agora enfrenta os primeiros efeitos colaterais da delação coletiva da Obebrecht no âmbito da Operação Lava-Jato. A ideia era tentar mudar o texto da PEC 55 com emendas, mas essas também foram derrotadas em plenário.

Por conta do fracasso do plano, a oposição recorreu aos baderneiros de aluguel, que promoveram atos de vandalismo em várias cidades brasileiras, especialmente em Brasília e São Paulo, para protestar contra a aprovação da PEC do Teto de Gastos. Na capital dos brasileiros a depredação foi enfrentada pela Polícia Militar, mas os delinquentes atearam fogo em tudo que encontraram pela frente, inclusive em um ônibus.


O centro de Brasília, mais especificamente na região da rodoviária, foi transformado em praça de guerra, o que impediu a população de transitar pelo local e retornar para casa após uma jornada de trabalho.

Em São Paulo, os marginais da Frente Brasil Popular, movimento que conta com o apoio logístico do bando de Guilherme Boulos, o coxinha comunista, ocupou uma via da Avenida Paulista e atacou a sede da FIESP, como se a entidade tivesse alguma responsabilidade pela aprovação da PEC. Como o discurso boquirroto contra o capitalismo só ganha força quando a esquerda não está no poder, a entrada da FIESP foi depredada.

Os organizadores do ato de vandalismo afirmaram que 4 mil pessoas participaram da manifestação, mas na melhor das hipóteses mil desocupados estavam na mais importante via da cidade de São Paulo. O que mostra que a estratégia da esquerda caduca falhou mais uma vez. Considerando que aos governantes cabe o dever de cumprir a ei e manter a ordem, que em caso de vandalismo a força seja usada para conter a depredação do patrimônio público e privado.

Ademais, não se pode esquecer que a Avenida Paulista, não importando o dia da semana, é via de acesso aos dez mais importantes hospitais da cidade de São Paulo, muitos deles procurados por pessoas de todo o País. A conivência das autoridades com a realização de protestos na Avenida Paulista seria tratada como caso de política se o Brasil fosse um país minimamente sério e responsável. Como o País é o paraíso do faz de conta, a delinquência grassa solta.

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