França detém familiares de autor de ataque na Avenida Champs-Élysées

A promotoria pública de Paris confirmou, nesta terça-feira (20), a prisão de quarto membros da família do homem morto após avançar com um carro contra uma viatura policial na Avenida Champs-Élysées, em Paris.

O suspeito, identificado como Adam Dzaziri, de 31 anos, era conhecido das autoridades por sua ligação com o “movimento islamista radical”, disseram fontes ligadas às investigações do caso. Em quase todos os atentados terroristas perpetrados na Europa, os criminosos estavam na mira das autoridades, que pouco ou nada fizeram para evitar o pior.

Na tarde de segunda-feira, a ex-mulher, a cunhada e o irmão de Dzaziri foram levados para interrogatório. O pai do suspeito foi detido durante a noite.


No carro utilizado no ataque, ocorrido na avenida mais famosa de Paris e cartão postal da capital francesa, foram encontrados vários armamentos e um botijão de gás. Ninguém ficou ferido. O local, amplamente frequentado por turistas, foi reaberto durante a noite.

O pai de Dzaziri afirmou à agência de notícias AFP que seu filho tinha uma arma registrada e “praticava tiros”. O primeiro-ministro francês, Edouard Philippe, confirmou que Adam Dzaziri possuía licença para portar armas, que emitida antes de ele entrar no radar das autoridades.

Até o momento, nenhuma organização reivindicou a autoria do ataque. No entanto, fontes ligadas à investigação disseram que o suspeito teria jurado, numa carta entregue ao seu cunhado, lealdade à organização terrorista “Estado Islâmico” (EI).

A França permanece em estado de emergência desde os atentados terroristas em Paris, em novembro de 2015, que deixaram 130 mortos. Na ocasião, o ataque mais letal ocorreu na casa de shows Bataclan. (Com agências internacionais)

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