Campanha antecipada pode levar Lula e Jair Bolsonaro à condenação, alerta o presidente do TSE

Como afirmou o UCHO.INFO em matéria publicada no último dia 5, Luiz Inácio da Silva, o alarife Lula, está em campanha antecipada para tentar retornar ao Palácio do Planalto. A legislação eleitoral vigente não permite campanhas antes do período oficial, o que pode resultar em condenação aos candidatos que de maneira acintosa negam os fatos. O mesmo acontece com o deputado Jair Bolsonaro, candidato do radicalismo direitista.

Porém, a folia de Lula e Bolsonaro pode acabar mal. Isso porque o presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Gilmar Mendes, disse nesta segunda-feira (11) que atos antecipados de campanha de Lula e Jair Bolsonaro poderão levar à condenação por abuso de poder econômico e à cassação de eventual diplomação caso sejam financiados de maneira irregular.

Na última semana, Gilmar foi voto vencido em decisões que rejeitaram processos contra ambos os candidatos, acusados de campanha eleitoral antecipada. De acordo com Mendes, o TSE voltará a discutir o assunto em fevereiro e poderá adotar posição mais “enfática”.


O detalhe que embalará a discussão no TSE não é apenas a campanha antecipada, mas quem está financiando os candidatos. “Há estruturas aí que já passam – jatinhos, deslocamentos de caravanas, ônibus, reunião organizada de pessoas e tudo mais. Tudo isso precisa ser avaliado. Acho que esse vai ser o tema do tribunal já em fevereiro”, afirmou Gilmar Mendes em Washington, onde participou de assinatura de convênio que prevê o envio de observadores da Organização dos Estados Americanos (OEA) para acompanhar as eleições presidenciais do próximo ano. “Alguém está financiando isso.”

“Quem está financiando? Isso pode levar ao reconhecimento de abuso de poder econômico, que pode levar à própria cassação do diploma. É preciso ter muito cuidado com isso”, questionou Gilmar. “Mas isso está sendo registrado, embora nós tenhamos evitado – eu fui voto vencido – a aplicação de uma sanção”, emendou.

A assessoria de Lula alega que “a ação foi a respeito de um vídeo que não foi feito nem pelo ex-presidente, nem por ninguém da equipe dele”. Informou também que o vídeo “surgiu na internet e isso está atestado no voto do relator do caso (ministro Admar Gonzaga)” e que, por isso, “o ex-presidente não pode ser responsabilizado. Essa foi a decisão do TSE.”

Lula e seus bajuladores são dissimulados conhecidos e rebatem qualquer acusação fundamentada que seja uma ameaça à candidatura do petista-mor. Se o ex-presidente da República ainda não conseguiu explicar como consegue, com rendimentos mensais de R$ 30 mil, custear uma defesa milionária, com direito a advogado badalado de Londres, não será com um pedido do TSE que o petista revelará quem está financiando as suas fracassadas caravanas.

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