No vigésimo segundo dia, a guerra na Ucrânia continua fazendo vítimas, enquanto Vladimir Putin, presidente da Rússia, insiste em destruir o país vizinho para escapar do rótulo de derrotado, apesar de as negociações entre ambas as partes estarem em marcha.
A divulgação de um suposto plano de paz irritou autoridades ucranianas, que classificam o vazamento de informações sobre o possível cessar-fogo como uma tática de Putin para confundir a opinião pública internacional e minar o ânimo da população da Ucrânia, que tem resistido bravamente às investidas das tropas russas.
“Os russos estão fazendo tentativas informativas ativas para desestabilizar a opinião pública em nosso país. Provocar conflitos internos”, disse hoje Mykhailo Podolyak, negociador ucraniano e conselheiro do presidente Volodymyr Zelensky.
Nesta quinta-feira (17), ao menos 21 pessoas morreram e 25 ficaram feridas – dez em estado crítico – durante bombardeio na cidade de Merefa, na região leste da Ucrânia, informou o Ministério Público local. Disparos de artilharia atingiram uma escola e um centro cultural da cidade, localizada perto de Kharkiv, segunda maior cidade ucraniana. Em Chernihiv, no norte do país, outros quatro civis foram mortos em ataques.
Nesta quinta feira houve novos ataques à capital, Kiev. O governo ucraniano avalia a situação na cidade portuária de Mariupol, onde um teatro que abrigava civis, com a palavra “criança” escrita do lado de fora”, foi bombardeado pelas tropas de Vladimir Putin, o criminoso de guerra.
O governo de Zelensky anunciou que foram estabelecidos nove novos corredores humanitários, saindo de diferentes cidades sitiadas por tropas russas, incluindo Mariupol. Áreas não ocupadas por forças militares, os corredores humanitários servem para que a população civil tenha acesso a zonas fora da guerra. Eles são projetados para permitir o transporte seguro de ajuda humanitária para as cidades e a saída segura para moradores que desejam fugir.
De acordo com informações da Organização das Nações Unidas (ONU), mais de 3 milhões de pessoas já deixaram o país desde o início da invasão russa, em 24 de fevereiro. Desse total de refugiados, metade é de crianças, ou seja, a Ucrânia é palco da maior tragédia humanitária desde a Segunda Guerra Mundial (1939–1945).
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