Em vídeo postado nas redes sociais, no dia em que os atos golpistas de 8 de janeiro completam um ano, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva reforçou a importância da memória da sociedade na construção e manutenção da democracia de um país.
Ao lembrar a tentativa de golpe de Estado, Lula destacou: “Dia 8 de janeiro de 2023, um grupo de pessoas irresponsáveis resolveu dar um golpe nesse país e o 8 de janeiro significa, daqui pra frente, não permitir que a sociedade esqueça disso, para poder garantir a democracia. E é esse 8 de janeiro que precisa ficar.”
O presidente também postou fotos do Congresso Nacional com projeções de imagens da Bandeira do Brasil e da frase “democracia que nos une”, realizadas na noite desse domingo (7), para marcar a data. As luzes antecederam o encontro chamado “Democracia Inabalada”, que ocorrerá às 15h de hoje no Congresso Nacional.
A cerimônia reunirá os líderes dos Três Poderes, parlamentares, ministros de Estado e representantes de organizações da sociedade. O objetivo é reafirmar a força da democracia e restituir ao patrimônio público os itens depredados e vandalizados durante a tentativa de golpe, quando um grupo de oposição insatisfeito com o resultado das eleições invadiu e depredou as sedes e os símbolos do Executivo, Legislativo e Judiciário.
Uma série de atos, promovidos por movimentos sociais em todo o país, marcará a data. Para este dia, de relembrar a data em que “os Três Poderes se sobressaíram e a democracia venceu”, o presidente Lula convidou os brasileiros a gritar em alto e bom som: “liberdade, liberdade, abra as asas sobre nós. E viva a democracia!”, conclui.
Bolsonaro e o golpismo
Desde antes da campanha presidencial de 2018 até o último dia do desastrado governo de Jair Bolsonaro, o UCHO.INFO sempre usou o termo “golpista” para referir-se ao responsável pela fracassada tentativa de golpe de Estado.
Por razões óbvias, a turba bolsonarista nos dedicou ataques e ofensas sórdidas, mas a sequência dos fatos comprovou que estávamos certos ao rotular Bolsonaro como golpista. Não se trata de “bola de cristal”, mas de conhecer a trajetória de um político desqualificado que sempre trabalhou contra a democracia.
Um ano depois dos fatídicos atos de 8 de janeiro, Bolsonaro e os asseclas que defenderam o golpe continuam impunes. Independentemente de Jair Bolsonaro estar inelegível por oito anos, puni-lo de forma exemplar pela tentativa de golpe é necessário para reforçar a defesa da democracia. (Com ABr)
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