A defesa do ex-jogador de futebol Robson de Souza, o Robinho, protocolou nesta sexta-feira (22) novo pedido de habeas corpus no Supremo Tribunal Federal (STF).
Robinho foi preso na noite de quinta-feira (21) pela Polícia Federal, em Santos, para dar início ao cumprimento da pena de nove anos de reclusão definida pela Justiça da Itália, onde o ex-jogador foi condenado pelo envolvimento em um estupro coletivo, ocorrido em 2013 dentro de uma boate de Milão.
Na petição, os advogados reafirmaram que é ilegal a decisão do Superior Tribunal de Justiça (STJ) que homologou a sentença da Justiça italiana contra Robinho e determinou a prisão imediata do ex-atleta.
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“O STJ fere de morte o inarredável princípio constitucional do devido processo legal, atuando não como uma Corte de Justiça, mas sim como parte interessada na demanda, o que não se pode admitir, com renovadas vênias”, afirmaram os advogados.
Na quinta-feira, o ministro Luiz Fux, do Supremo, negou o primeiro habeas corpus protocolado pela defesa para evitar a prisão. Robinho é defendido pelo renomado criminalista José Eduardo de Alckmin.
O ex-jogador está preso no complexo penitenciário de Tremembé, no interior de São Paulo, unidade prisional conhecida como a “penitenciária dos famosos”. Entre os detentos do local est]ao Alexandre Nardoni, Cristian Cravinhos, Gil Rugai e o ex-médico Roger Abdelmassih entre outros. (Com ABr)
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