Gleisi esquece alguns zeros e declara apenas R$ 34 mil em bens; um caso de “empobrecimento ilícito”

“O uso do cachimbo faz a boca torta”. No furdunço político em que se transformou o Brasil, cenário marcado pelo deboche de seus operadores, o citado dito popular materializa-se com facilidade na senadora paranaense Gleisi Helena Hoffmann, presidente nacional do Partido dos Trabalhadores.

De tanto sacar inverdades para defender seu idolatrado líder, o condenado e inelegível Lula, a senadora não mais consegue produzir qualquer elemento vagamente verdadeiro. O que antes também era difícil, pois Gleisi sempre se destacou pela gritaria discursiva, jamais pelo pensamento lógico e concatenado.

Gleisi Helena, segundo o site “O Antagonista”, “declarou patrimônio de apenas R$ 34 mil, o que inclui um apartamento de R$ 24.550,00 e outro de R$ 111,00”. Fosse minimamente verdadeiro, tal patrimônio a tornaria uma das candidatas mais pobres das eleições de 2018. Mas não, conforme observa o mesmo O Antagonista: “Trata-se de um erro, claro. Em 2014, a senadora declarou, respectivamente, os dois apartamentos de Curitiba por R$ 245.500,00 e R$ 1.110.113,66”.

A senadora também esqueceu o valor real do veículo que usa. “E ainda tem um veículo de R$ 88 mil – que virou R$ 8,8 mil na atual declaração à Justiça Eleitoral – e um VGBL de R$ 823,00 – na verdade 8.230,00”.


O Antagonista ironiza: “Além de apresentar uma declaração de bens que não condiz com a realidade, Gleisi Hoffmann resolveu adotar o nome ‘Gleisi Lula’ na urna eleitoral. ‘Falsiane’ lhe caberia melhor.”

A senadora, é bom lembrar, aparece como beneficiária de um esquema criminoso, comandado por seu marido, o ex-ministro Paulo Bernardo Silva, que teria subtraído R$ 100 milhões de servidores federais e aposentados que recorreram a empréstimos consignados através do sistema Consist. Até o salário de seu motorista particular e o videogame dos filhos da “pobre senadora” teria sido adquirido com dinheiro proveniente do criminoso.

Que o PT e seus “camaradas” são especialistas e mágicas aritméticas todos sabem, especialmente quando a situação é desfavorável. O melhor exemplo de calculadora quebrada vem do condenado Lula, envolvendo a locação do apartamento contíguo ao seu, em São Bernardo do Campo. O aluguel (sic) do imóvel, diz o petista-mor, foi pago mensalmente por Dona Marisa, mas os recibos assinados de uma só vez quando o dono (sic) do apartamento, Glauco da Costamarques, estava internado no Hospital Sírio-Libanês. E o contador de Lula conseguiu a proeza de inserir em alguns recibos datas que não existem no calendário. Enfim…