Brasil junto – Entidades e organizações da sociedade civil de doze países que trabalham em defesa da melhoria da qualidade da educação lançam nesta sexta-feira (16) uma rede e movimento pela educação na América Latina. O grupo quer incentivar a troca de experiência entre organizações latino-americanas que foram criadas para cobrar ações de seus governos para melhorar a oferta de ensino.
A maioria das entidades é formada por empresários desses países. No Brasil, o representante é o movimento Todos pela Educação que, durante esta semana, promoveu um congresso internacional para discutir temas como formação de professores, avaliação educacional e ampliação da jornada escolar. No sábado (17), os líderes dos movimentos dos diferentes países vão debater os principais desafios para a melhoria da educação na região e experiências de mobilização pelo tema.
“Temos em comum o fato de sermos movimentos plurais que reúnem educadores, gestores públicos, empresários. Na América Latina nós vivemos uma oportunidade única para garantir uma educação de qualidade”, defende a diretora executiva do Todos pela Educação, Priscila Cruz. Apesar de as realidades dos sistemas de ensino dos países latino-americanos serem diferentes, um dos objetivos da formação da rede é a troca de experiências. Mas, segundo Priscila, a pretensão não é ser apenas um espaço de discussão, mas de ações conjuntas que serão traçadas a partir do lançamento oficial.
O projeto é apoiado pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID). Participarão da iniciativa a Associação Empresários pela Educação, do Peru; o movimento Educa, da República Dominicana; o Eduquemos, da Nicarágua; Empresário pela Educação, da Guatemala; a Fundação Educação 2020, do Chile; Fundação Empresarial para o Desenvolvimento Educativo, de El Salvador; Fundação Empresários pela Educação, da Colômbia; Fundação Educativa Ricardo Ernesto Maduro Andreu, de Honduras; o Grupo Faro, do Equador; Mexicanos Primeiro, do México; Projeto EducAR 2050, da Argentina, e Unidos pela Educação, do Panamá. Com informações da “Agência Brasil”.