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“Papai, de onde vêm os bebês?”, questionaria uma criança há alguns anos, mas isso mudou. A pergunta correta, hoje, seria: “Google, de onde vêm os bebês?” E a gigante de buscas não titubearia, enquanto o pai provavelmente apelaria a alguma resposta que envolvesse uma cegonha ou um pé de alface.
Estudo realizado pelo Birmingham Science City com 500 crianças entre 6 e 15 anos de idade comprovou que os tempos mudaram. Pelo menos 54% delas preferem chamar o buscador quando aparece um dúvida. Apenas 1/4 vai antes aos pais.
Se estes perderam espaço, o que dizer, então, dos professores? Dos entrevistados, apenas 3% escolhem os mestres como primeira opção na hora de tirar dúvidas.
As enciclopédias também caíram, já que 1/4 das crianças sequer sabe o que é uma enciclopédia. Quase metade delas (45%) nunca usou uma em papel e quase 1/5 não conhece dicionários impressos.
O Dr. Pam Waddell, diretor do Birmingham Science City, porém, disse ao Daily Mail que essas constatações não são necessariamente ruins. “Mostram quão comuns as tecnologias digitais são para as crianças de hoje e quão confortáveis elas estão em usá-las.”
Elas estão bem à vontade, mesmo. A pesquisa mostrou também que quase metade dos entrevistados usa os serviços do Google pelo menos cinco vezes ao dia.