Inadimplência aumenta em 2012 e invalida a bolha de virtuosismo vendida por Lula aos brasileiros

Põe no prego – Dezembro de 2008. O então presidente Luiz Inácio da Silva ocupa os meios de comunicação para pedir aos incautos brasileiros a manutenção do consumo interno em níveis elevados como forma de escapar da crise financeira internacional que teve como nascedouro o “subprime” norte-americano. Dias depois, o mesmo Lula pede para que o consumo seja responsável, apelo que por motivos óbvios foi ignorado.

Na ocasião, o ucho.info alertou para o perigo que tal pedido representava, pois a reboque do consumismo surgiriam problemas como endividamento recorde das famílias, crescimento da inadimplência e inflação mais resistente. Por conta de um raciocínio lógico que qualquer economista estreante tem, Lula preferiu afirmar que este site torcia contra o Brasil. Na verdade, cumprimos o nosso papel de informar os cidadãos e criticar o governo de Lula da Silva, que mais uma vez surgia em cena com uma fórmula milagrosa.

Qualquer incursão no cenário econômico demora pelo menos seis meses para apresentar resultados. E nesse caso o delta de tempo não foi diferente, mas deixou reticências nefastas e duradouras.

Entre as tantas mazelas decorrentes daquele irresponsável pedido, a inadimplência continua em destaque no cenário econômico nacional. Nesta terça-feira (13), a Serasa Experian informou que em fevereiro a inadimplência subiu 18,9%, em comparação com o mesmo mês de 2012. Analisando o primeiro bimestre de 2012, a inadimplência subiu 17,4%, tendo como base o mesmo período do ano passado.

Na comparação mensal, a inadimplência em fevereiro apresentou recuo de 0,9%, frente a janeiro. Em nota, a Serasa explica que “o consumidor resolveu priorizar o pagamento das dívidas assumidas e evitar entrar em novos compromissos”.

Considerando que as análises da Serasa Experian são balizadas e traduzem a realidade do mercado, apostar no crescimento do consumo interno, como quer o Palácio do Planalto, é no mínimo um ato de irresponsabilidade, quiçá não seja prova incontestável de incompetência.

Esse cenário pontual da economia reforça a tese de que o virtuosismo econômico gazeteado por Lula foi uma ode à mitomania. O mais interessante nessa epopeia é que nenhum petista se arrisca a falar em herança maldita, jargão que o ex-metalúrgico usou para justificar com antecedência o fiasco de um governo corrupto e populista.