Pressão total – Como noticiamos anteriormente, o novo presidente da Venezuela, eleito fraudulentamente, Nicolás Maduro, usará o totalitarismo para conseguir manter no poder de um país dividido. Sem o carisma do caudilho Hugo Chávez, que lhe inventou política e eleitoralmente, Maduro já parte para cima da oposição com o desejo explícito de “atropelar” quem fizer resistência ao seu governo.
Como forma de evitar a manifestação convocada para esta quarta-feira (17) pela oposição, Maduro não apenas cancelou o protesto contra o próprio governo, mas anunciou que mantida a decisão de seus adversários deixaria de reconhecer Henrique Capriles, candidato derrotado no último domingo (14) por estreitíssima diferença, como governador do estado de Miranda, um dos mais importantes da Venezuela e bastião de resistência dos contrários aos atuais inquilinos do Palácio de Miraflores.
“Está decidido, governador, pelas instituições não será reconhecido e que venha o conflito que tenha que vir, pois buscaremos as reformas das leis que temos que fazer e pronto. Não permitiremos absolutamente chantagem a ninguém. Acreditamos no diálogo, se é preciso conversar, conversar-se, desde que respeitada a Constituição”, declarou Maduro.
O sucessor de Hugo Chávez é um fanfarrão amador que seria reprovado em qualquer circo de periferia. Fala em respeito à Constituição, mas ele próprio atropelou a Carta Magna venezuelana diversas vezes nos últimos meses. Transformou-se em presidente interino à sombra de um grave desrespeito à Constituição e foi eleito presidente em condição absolutamente idêntica. Maduro não tem moral para fazer qualquer declaração e já percebeu que precisará mostrar serviço para não ser vítima de um golpe dos próprios correligionários.
É importante destacar que os herdeiros de Hugo Chávez continuam mandando nos bastidores do poder venezuelano, contando com o apoio da ditadura castrista, que em Caracas mantém uma série de agentes em postos-chave do governo bolivariano de Maduro.
Populista sem fazer sombra à sandice discursiva do finado Chávez, o presidente Nicolás Maduro, que foi declarado vencedor do pleito antes do final da contagem dos votos, continua abusando das declarações absurdas e desconexas, que só mesmo a horda amestrada é capaz de aplaudir. Na tentativa de intimidar a oposição, Maduro foi além.
“A Venezuela se submeteu a uma guerra psicológica, que vencemos todas ou quase todas, e não somos vulneráveis a esse tipo de guerra. Terminada a campanha eleitoral, fizeram crer a milhões de venezuelanos que eu teria dito coisas que jamais diria”, reforçou Maduro ao se referir à sua suposta afirmação de que são “mongolitos” os portadores de síndrome de Down.
“A maldade não limite, compatriotas, assim construíram um mito de ódio frente a Chávez e contra Chávez”, disse Maduro, que não pode cometer um equívoco no comando do país sul-americano, sob pena de ser despejado do cargo por seus apoiadores.