Muita fumaça – Na noite desta terça-feira (20), os palacianos respiram aliviados depois de intensa batalha entre o Banco Central e o dólar. Para fazer com que a cotação da moeda norte-americana recuasse, o BC despejou no mercado nada menos do que US$ 6 bilhões. Após essa enxurrada de dinheiro no mercado de câmbio, o dólar passou de R$ 2,4159 para R$ 2,3941. Se para reduzir cada centavo de real na cotação da moeda norte-americana o Banco Central precisa torrar US$ 3 bilhões, os brasileiros que se preparem, pois o País caminha na direção da bancarrota.
Somente um desavisado é capaz de enxergar uma enorme conquista a redução de dois míseros centavos na cotação do dólar, que continua turbinando a inflação, sem melhorar as exportações brasileiras.
Em tese a desvalorização do real melhora a competitividade dos produtos brasileiros no mercado internacional, mas o País não está tirando bom proveito da alta do dólar. Isso porque o chamado “custo Brasil” faz com que os preços dos produtos nacionais encareçam, perdendo terreno para os de outros países. No momento em que o governo petista de Dilma Rousseff deixar de pensar em reeleição e cuidar da economia como se deve, deixando de lado os remendos de última hora, quem sabe o Brasil conseguirá, um dia, fazer jus ao rótulo de país emergente.
A economia nacional cambaleia há longos meses, mas o governo prefere enganar a opinião pública com declarações tão utópicas quanto mentirosas. A situação atual decorre da irresponsabilidade que marcou os dois governos do “lobista-fugitivo” Luiz Inácio da Silva, situação que nem mesmo em sonho a presidente Dilma Rousseff pode admitir.
Enquanto as autoridades econômicas do governo alardeiam besteiras e inverdades, o País enfrenta as consequências da chegada ao poder de um partido que, ao se especializar no binômio que mescla corrupção e incompetência, tornou-se um caso de polícia, como provam muitas decisões judiciais.
Em apenas uma década, o PT conseguiu arruinar a economia, mas recuperar o estrago exigirá dos brasileiros pelo menos cinquenta anos de esforço contínuo. Como disse certa feita o mais conhecido comunista de botequim, “nunca antes na história deste país”.