Tudo se transforma – De caixão ecológico a crematório que gera energia, há inúmeras possibilidades de ser sustentável após a morte. Nos Estados Unidos já é possível, inclusive, produzir um disco de vinil, com 24 minutos de conteúdo, usando as cinzas da cremação. O serviço é realizado pela empresa inglesa And Vinyly.
Segundo o portal eCycle, o serviço foi criado pelo produtor musical Jason Leach, em 2009, e custa cerca de US$ 4 mil. Quem quiser distribuir os discos com restos mortais a familiares e amigos pode aderir ao “pacote básico”, que inclui 30 vinis.
“O lugar de descanso perfeito para os amantes do vinil”, afirma a empresa, em seu site. Aliás, até a plataforma online tem um layout personalizado com o tema fúnebre. Para solicitar o serviço, o cliente deve apenas entregar as cinzas a uma fábrica, que incluirá o vinil. O segundo passo, e mais difícil, é gravar as músicas no disco.
A dificuldade não está na prensagem, mas sim na escolha das músicas, feita pelos parentes. É comum as pessoas ficarem indecisas no momento da contratação. Além disso, há outras opções inusitadas de gravações. As possibilidades de conteúdo são livres, por isso, já houve quem gravasse piadas e histórias nos discos.
Neste caso, o que importa é homenagear o falecido. Se os discos de vinil já trazem saudades de uma época vivida, imagine eternizar as cinzas de um ente querido. (CicloVivo)