Tiro errado – O inferno astral da família Gaievski parece não ter fim. Ex-assessor especial de Gleisi Hoffmann na Casa Civil, o pedófilo Eduardo Gaievski, preso sob acusação de estupro de menores, recebeu com desapontamento a informação de que o Tribunal de Justiça do Paraná negou o pedido de habeas corpus de seus dois irmãos.
Considerados foragidos pela Justiça, Francisco e Edmundo Gaievski tiveram a prisão decretada por suspeita de pagamento de testemunhas que deveriam mudar depoimentos em cartório para favorecer o pedófilo que a ainda ministra Gleisi levou ao Palácio do Planalto para trabalhar a poucos metros da presidente da República.
Também na última semana foram presos em flagrante o filho de Eduardo Gaievski, André, e o advogado do ex-assessor, Fernandes da Silva Borges. Com a dupla a polícia encontrou as mães de duas vítimas do pedófilo, que estavam a caminho do cartório para mudar depoimentos mediante pagamento em dinheiro.
A fracassada investida para produzir depoimentos favoráveis a Gaievski decorre da proximidade da primeira audiência na Justiça em que o pedófilo será ouvido. O Ministério Público do Paraná, que ofereceu denúncia contra o ex-prefeito de Realeza, vem reforçando o estoque de provas nas últimas semanas, o que deve complicar ainda mais a situação do monstro da Casa Civil.
O pedófilo foi transferido da Casa de Custódia de Curitiba para o presídio de Francisco Beltrão, a poucos quilômetros do Paraguai, para onde estava fugindo quando foi preso em Foz do Iguaçu.