Lua de mel entre Dilma Rousseff e tucanos causa rebelião no PT e pode reforçar o “fogo amigo”

Problemas pela frente – Como noticiou o ucho.info logo nos primeiros capítulos da crise que chacoalha o governo da presidente Dilma Vana Rousseff, governar tendo na contramão o messiânico Luiz Inácio da Silva e o maquiavélico José Dirceu de Oliveira e Silva, deputado cassado por conta do escândalo do Mensalão do PT, não é tarefa das mais fáceis.

Na tentativa de frear as articulações da dupla nos bastidores do poder, Dilma Rousseff tem se aproximado lentamente do PSDB, legenda que lidera a oposição ao Palácio do Planalto. E a presidente tem colhido alguns frutos, como a recente declaração de Fernando Henrique Cardoso, que recomendou aos correligionários que não insistissem na criação da CPI da Corrupção. E a contrapartida ocorreu quase imediatamente, por ocasião da visita de Dilma Rousseff ao Palácio dos Bandeirantes, sede do Executivo paulista, quando os governos federal e de São Paulo uniram os cartões do “Bolsa Família” e do “Renda Cidadã”. Durante o evento, Dilma teceu elogios ao governador Geraldo Alckmin e a FHC.

Dando seguimento à essa aproximação política, a neopetista Dilma desembarca em São Paulo na terça-feira (13), quando participa de solenidade em que anunciará a liberação de recursos federais (R$ 1,7 bilhão) para a construção do trecho norte do Rodoanel Mário Covas, última etapa da obra que tem como objetivo tirar da maior cidade brasileira, São Paulo, os veículos de transporte de cargas que seguem para outras regiões do Estado e do País. A obra, segundo o governador Geraldo Alckmin (PSDB), está estimada em R$ 4,5 bilhões e será realizada através da parceria entre o governo federal e o Palácio dos Bandeirantes.

Essa aproximação entre Dilma e os tucanos já causa ciumeira entre os petistas e pode gerar uma série de novos ataques, o chamado fogo amigo. É preciso estar atento aos próximos capítulos da crise, pois o alvo de agora em diante serão os ministros e assessores indicados pela própria presidente Dilma Rousseff.