Crematório britânico investe na geração de energia e lança a tese da sustentabilidade da morte

Além da vida – O crematório Durham, no Reino Unido, resolveu inovar e dará mais uma utilidade aos seus fornos. Além de cremar os corpos, o calor produzido será utilizado para a geração de energia. Segundo a empresa, a cada cremação é possível conseguir eletricidade suficiente para abastecer 1.500 televisores.

Sem nenhum registro de que ideia semelhante tenha surgido em outra parte do planeta, o inovador projeto prevê a adaptação com a implantação de turbinas em dois queimadores. A alteração na estrutura dos fornos custará à empresa cerca de 2,3 milhões de libras, o equivalente a R$ 6,5 milhões.

Mesmo considerado alto, a expectativa em relação à produção levou a empresa dona do crematório a planejar a construir um sistema de armazenamento da energia, que em futuro breve poderá ser comercializada para a rede nacional de distribuição do país.

O processo inovador também auxiliará na redução das emissões de gases a partir crematórios, alvos constantes de metas governamentais. As regras chegam aos detalhes e tratam, entre tantos assuntos, da emissão de mercúrio decorrente da queima das obturações dentárias.

Em declaração ao jornal “The Telegraph”, o responsável pelo crematório, Alan Jose, revelou que a tecnologia deverá gerar muito mais energia do que o necessário para manter todo o prédio da empresa funcionando. O que levou à ideia de comercialização da energia excedente. Contudo, Alan Jose diz que não pretendem ficar conhecidos como uma estação de energia e que ainda prezam por oferecer um serviço decente de cremação. Com informações do CicloVivi e do Inhabitat.