Suposto caso de estupro derruba merchandising do Big Brother Brasil

O caso do suposto estupro dentro da casa do “Big Brother Brasil” pode não ter tirado audiência da Globo, mas mexeu no bolso da emissora. Levantamento realizado pelo Controle da Concorrência e divulgado pela “Folha de S. Paulo” mostra que houve redução na quantidade de merchandising na atração.

Em relação ao BBB 11, a edição atual sofreu com o desaparecimento de 25,3% dos anunciantes que escolhiam esse tipo de ação. O BBB 12 teve 50 inserções de 10 de janeiro a 2 de fevereiro, enquanto o 11 teve 67 no mesmo período.

“A queda impressiona uma vez que o formato é conhecido por faturar milhões com merchandising, batendo recorde de demanda a cada edição”, diz a colunista Keila Jimenez. “O ‘BBB 11’, um dos piores em audiência na Globo, passou da casa dos 20 produtos anunciados em merchandising e faturou cerca de R$ 380 milhões.”

De acordo com apuração do jornal, as marcas fugiram do programa por temerem alguma associação com o suposto abuso sexual ocorrido na primeira semana de BBB. Mas nenhuma quis se pronunciar oficialmente.

Já a Globo garante ter visto aumento de 25% no volume de merchandising da primeira à décima segunda edição do programa. A emissora também lembrou que ainda há dois meses de transmissão pela frente.