Confusão que tumultuou o sambódromo do Anhembi e prejudicou o Carnaval paulistano alcança o Itaú

Conexão estabelecida – Diz a sabedoria popular que “caiu na rede é peixe”, mas quando a rede é social o desfecho pode ser bem diferente. No vácuo do entrevero que interrompeu a apuração do Carnaval de São Paulo, no sambódromo do Anhembi, o Banco Itaú viu a sua atual campanha publicitária ser comparada ao gesto de um integrante da escola Império da Casa Verde invadindo a área reservada aos apuradores e rasgar a planilha de pontuação e os envelopes com os votos dos jurados.

Inicialmente pensou-se que a atitude irresponsável do tal integrante teria provocado prejuízos apenas à imagem da fábrica de lentes Transitions, cuja logomarca estava estampada na camisa da diretoria da agremiação, mas uma montagem associando a campanha do Itaú e a imagem do invasor rasgando os votos logo ganhou as redes sociais. Em tom de galhofa, as postagens exibiam a frase “ele cresceu”, em referência ao bebê que, na campanha do Itaú, gargalha ao ver um extrato de banco ser rasgado por um adulto.

Antes disso, a campanha do banco já tinha gerado algumas polêmicas. A primeira delas foi relacionada a uma almofada que aparecida em segundo plano, mas que trazia a imagem de uma folha supostamente de cannabis sativa, a popular maconha. Bastou a notícia cair na rede mundial de computadores para a imagem ser alterada horas depois. A segunda polêmica teve a Associação Brasileira da Indústria Gráfica (Abrigraf) contestando o conceito da campanha, pois segundo a entidade todo papel utilizado em impressões no País tem como origem florestas plantadas. “A campanha não condiz com as características da produção de papel e celulose nacional”, alegou a Abrigaf em nota. (Com informações do Estadão)