Descubra se você é um “Facebookólatra”

Dependência cibernética – Um simples prazer pode se tornar um enorme e complicado vício. Algumas pessoas gostam de beber, outras são alcoólatras; algumas gostam de sexo e outras são ninfomaníacas; algumas gostam de usar o Facebook e outras são Facebookólatras. O termo não existe (ainda), mas de acordo com estudos conduzidos por duas universidades (Harvard e Bergen), o vício é real.

A dependência da rede social se explica da maneira seguinte: o usuário sente prazer quando fala de si mesmo e recebe atenção. Simples. O ciclo de falar, ou melhor, postar sobre si mesmo e esperar um feedbackdas pessoas em forma de “curtir” pode se tornar vicioso. Segundo a pesquisadora Diana Tamir da Universidade de Harvard, falar sobre si próprio dá tanto prazer quanto comer, ganhar dinheiro ou até fazer sexo.

Saiba se está viciado

Os tempos são outros e os vícios, também. Assim como existe uma escala de avaliação de dependência de drogas, hoje já existe uma escala que analisa a extensão da dependência do Facebook (Escala Bergen de Dependência do Facebook). Para saber se você é um Facebookólatra, basta responder seis perguntas bem simples usando a seguinte classificação nas suas respostas: [1]= muito raramente / [2]=raramente / [3]=às vezes /[4]= muitas vezes / [5]=sempre.

Perguntas:

– Você gasta muito tempo pensando sobre Facebook ou planejando o seu uso?

– Você sente desejo crescente de usar o Facebook?

– Você usa o Facebook para esquecer os seus problemas pessoais?

– Você já tentou parar de usar o Facebook e não conseguiu?

– Você fica agitado ou perturbado quando é proibido de usar o Facebook?

– O uso excessivo do Facebook já atrapalhou o seu trabalho ou estudos?

Se você classificou mais de quatro questões com as alternativas 4 e 5, sinto lhe informar que você pode ser um viciado do Facebook.

Por enquanto não existe tratamento ou centro de reabilitação, mas saiba que você não está sozinho. De acordo com os cientistas, a dependência é algo comum, principalmente entre a população jovem que usa mais a rede social. (Do AdNews com informações do Jezebel)