Brasil “importa” mais jogadores de futebol do que “exporta”, mas é preciso atenção ao pagamento dos salários

Caminho de volta – Conhecido com celeiro de talentos futebolísticos e exportador de craques, o Brasil passou para o outro lado do balcão, informou a FIFA na última semana. De acordo com a entidade máxima do futebol planetário, entre janeiro e junho deste ano 230 jogadores brasileiros deixaram o País por causa de contratos com clubes estrangeiros.

No contraponto, equipes brasileiras trouxeram do exterior 478 jogadores. Nesse movimento de importação de atletas, a maioria é formada por brasileiros que voltam à terra natal por falta de opções no exterior ou por causa de salários mais convidativos no Brasil. Mas nesse grupo há muitos jogadores estrangeiros.

O grande problema nesse caminho rumo ao Brasil feito pelos jogadores é a garantia de recebimento dos salários acertados nos respectivos contratos. Com muitos clubes do País com dívidas milionárias, honras os salários de atletas badalados é uma missão quase impossível quando por trás da contratação não há um plano de marketing para dar suporte financeiro.

Tome-se como exemplo o caso do atacante Ronaldinho Gaúcho, que deixou o Clube de Regatas Flamengo por problemas salariais. Vale lembra que a contratação de um craque de fama internacional normalmente funciona muito mais como alavanca eleitoral de algum cartola do clube do que solução para a equipe.