Inflação sobe nas capitais, contraria Dilma e reforça a maldição da herança do messiânico Lula

Reação imediata – Se o desejo maior dos petistas é arrumar uma vaga na máquina estatal para um companheiro, que a presidente Dilma Vana Rousseff crie o cargo de benzedor palaciano, pois ela própria carece dessas energias do além.

Depois de rebater o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, alegando que recebeu de Lula uma herança bendita, Dilma rompeu a terça-feira com uma notícia amaldiçoada. De acordo com a conceituada Fundação Getúlio Vargas, a inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) registrou aumento em seis das sete capitais pesquisadas pela Fundação Getulio Vargas (FGV), entre a terceira e a quarta semanas de agosto.

A maior alta foi registrada em Porto Alegre, cuja taxa subiu 0,22 ponto percentual, saltando de 0,42% para 0,64% de uma semana para a outra. As demais capitais também registraram alta da inflação: Brasília (de 0,2 ponto percentual, ao passar de 0,28% para 0,48%), Recife (de 0,14 ponto percentual, ao passar de 0,28% para 0,42%), Belo Horizonte (de 0,13 ponto percentual, ao passar de 0,14% para 0,27%), Rio de Janeiro (de 0,04 ponto percentual, ao passar de 0,51% para 0,55%) e São Paulo (de 0,04 ponto percentual, ao passar de 0,24% para 0,28%).

Nos tempos em que engrossava as fileiras da oposição, o Partido dos Trabalhadores sempre foi um crítico feroz dos governantes que perdiam o controle da inflação, sob a alegação de que o maior fantasma da economia corroia os salários da classe trabalhadora. Agora no poder, os petistas, sempre magnânimos, estão certos de que esses problemas precisam ser compreendidos pela população e que deles os adversários não podem se valer.

Apenar para reforçar a nossa tese, quando os brasileiros se derem conta da peçonha que recobre o legado de Luiz Inácio da Silva será tarde. Consertar os estragos promovidos pelo ufanista Lula exigirá da sociedade pelo menos cinco décadas de esforços ininterruptos. Como disse certa vez o próprio ex-metalúrgico, em mais um momento de deboche, “nunca antes na história deste país”.