Pior retrato do futebol brasileiro, Palmeiras tira Gilson Kleina do comando da Ponte Preta

Perdidos e incompetentes – a Para entender o péssimo momento por que passa o futebol brasileiro basta ater-se ao imbróglio que viveu nos últimos dias a Sociedade Esportiva Palmeiras, cuja diretoria mostrou-se incompetente na escolha de um treinador para substituir Luiz Felipe Scolari.

A dois passos do rebaixamento para a Série B do futebol nacional e precisando vencer oito das treze partidas restantes do Campeonato Brasileiro, o Palmeiras, depois de muitas fracassadas tentativas, conseguiu contratar um treinador para assumir uma equipe desanimada e de qualidade extremamente duvidosa. Para concluir tal feito, os cartolas alviverdes foram buscar o empregado Gilson Kleina, que estava no comando da Ponte Preta, de Campinas.

Antes de acertar com Kleina, o Palmeiras esteve a um passo de contratar Paulo Roberto Falcão, que recentemente deixou o Bahia, hoje treinado pelo ex-técnico palmeirense Jorginho, que esteve na mira do Palestra. A contratação de Falcão só não vingou porque o treinador exigiu salários de R$ 500 mil mensais e contrato até o fim da Copa Libertadores da América de 2013. Os dirigentes do clube pensavam em valores menores e ofereceram um contrato até dezembro deste ano. Ou seja, o Palmeiras queria fazer de Falcão um solitário bombeiro no meio de um vulcão em atividade.

Para que fique clara a situação do Palmeiras, que há décadas é refém de interminável alternância da cartolagem no comando do clube, o presidente Arnaldo Tirone acertou com Gilson Kleina nas seguintes bases: R$ 300 mil mensais, contrato até o final de 2013 e o pagamento da multa rescisória para a Ponte Preta. Kleina, que se deu bem no clube campineiro, alegou que precisava avançar na carreira de treinador.Ao que parece, esse avanço sugerido pelo novo técnico do Palmeiras se deu pela porta do fundo.