Dilma abusa da utopia discursiva e anuncia que governo bancará passagens da aviação regional

Pane seca cerebral – Compreender o Brasil é uma missão cada vez mais impossível. E esse cenário que mescla impasse e incompreensão os brasileiros devem à incompetência que reina no Partido dos Trabalhadores e à inoperância do governo de Dilma Rousseff, que foi apresentada ao eleitorado, em 2010, como a “gerentona” e a “mãe do PAC”.

Nesta segunda-feira (29), em mais um discurso recheado de utopia e desafiando a lógica, a presidente disse que o governo subsidiará assento em voos regionais para torná-los mais competitivos, em relação às passagens de ônibus.

Monumento ao absurdo, algo que tornou-se comum no Palácio do Planalto desde a chegada de Lula ao poder central, em 2003, o anúncio foi feito durante a cerimônia de entrega de ônibus escolares a municípios de Mato Grosso do Sul. De acordo com Dilma Rousseff, o governo pagará a diferença entre o valor médio de uma passagem de ônibus e o de um bilhete aéreo, como forma de aumentar a competitividade no setor da aviação regional. “Para aviões regionais, nós vamos bancar”, disse Dilma, que continua anunciando medidas meramente eleitoreiras.

A medida faz parte da primeira etapa do pacote de aviação regional, que ainda prevê a padronização dos aeroportos regionais do País. “Vamos padronizar o aeroporto regional no Brasil. Ele vai ter um terminal de passageiros, uma pista e pátio, vai ter uma característica com equipamentos para permitir pousos e decolagem de jatos em alguns”, destacou a presidente.

Trata-se de mais uma sandice com a chancela oficial do governo, no momento em que decresce a participação do Estado na economia das grandes e desenvolvidas nações. Esse viés estatizante é preocupante em termos de futuro e compromete a democracia e a livre iniciativa.

Não é nenhum arroubo do raciocínio classificar o anúncio como extrato da mitomania palaciana, pois para que essa medida surta os efeitos esperados pela população é preciso que o governo invista na construção de novos aeroportos regionais, o que não deve acontecer tão cedo.