Envolvidos no protesto que acabou com cinegrafista ferido abusam da covardia e posam de inocentes

(Carlos Moraes - Agência O Dia)
(Carlos Moraes – Agência O Dia)
Covardes conhecidos – Quanto vale a vida de um ser humano? No Brasil, se depender dos integrantes do Black Bloc, vale R$ 0,25. Foi por causa desse um quarto de real que o cinegrafista Santiago Andrade, da Rede Bandeirantes, foi atingido na cabeça por um artefato explosivo lançado por um manifestante que protestava contra o aumento da tarifa de ônibus no Rio de Janeiro. Andrade teve afundamento craniano e está internado em um hospital da capital fluminense em estado muito grave, de acordo com os médicos, que aguardam a morte cerebral ou a ocorrência de um milagre.

Para o Criador nada é impossível, mas é no mínimo absurdo transferir-lhe a responsabilidade pelos vândalos de aluguel que estão a serviço da esquerda nacional, a quem interessa a instalação do caos no País, pois só assim será possível instalar por aqui uma ditadura comunista, como desejam muitos dos que estão no poder.

O tatuador e baderneiro profissional Fábio Raposo Barbosa, conhecido entre os companheiros de protestos como “Fox”, foi identificado pela polícia como a pessoa que repassou a outro manifestante o artefato que explodiu na cabeça do cinegrafista da Band. Identificado pelas tatuagens que carrega no coro, Fábio Raposo foi preso e, como sempre fazem os baderneiros, tentou passar uma falsa inocência à opinião pública. A coragem que exibia nas manifestações logo deu lugar à covardia de quem não assume os próprios atos.

O ucho.info e seu editor foram duramente criticados por ocasião de matéria sobre o trágico evento ocorrido na última semana no centro do Rio de Janeiro, mas esse tipo de ataque não nos incomoda, mesmo que aleguem que nossa posição esteja baseada no conservadorismo. Se defender o estrito cumprimento da lei é conservadorismo, então, sem rapapés, somos conservadores. Uma nação só existe à sombra de um conjunto legal e o seu fiel cumprimento.

É dever do Estado, como um todo, manter a ordem, usando, se necessário, as forças policiais. É o que determina o artigo 144 da Constituição Federal. Só mesmo os irresponsáveis podem acreditar que a destruição do patrimônio público e privado é a senha para que uma reivindicação seja atendida pelos governantes. Só o diálogo é capaz disso. Ademais, as pessoas que não participam dos protestos têm o direito de ir e vir, também uma garantia constitucional.

Nos capítulos que embalaram a prisão de Fábio Raposo, uma manifestante, conhecida por “Sininho”, disse ao advogado Jonas Tadeu que o responsável por acender e arremessar o artefato que atingiu o cinegrafista é ligado ao deputado estadual Marcelo Freixo (PSOL-RJ) e que criminalistas estavam à disposição do tatuador e dublê de baderneiro. Quando a notícia veio à tona, todos os envolvidos vestiram a fantasia da inocência e passaram a destilar a falsa candura que sobre nesses episódios.

Todos sabem que a Justiça brasileira é frouxa e por isso apostam cada vez mais na impunidade. É preciso que as autoridades do Judiciário ajam com firmeza no cumprimento da lei, pois é inadmissível que a vida de um trabalhador seja tirada apenas porque um grupo de vândalos de aluguel é contratado para protestar. O Brasil traz em sua bandeira o dístico “Ordem e Progresso”, mas o que a esquerda burra e criminosa tenta no momento é incentivar a desordem, porque do assassinato do progresso o PT já se incumbiu.

É preciso que a parcela de bem da população brasileira reaja com firmeza e persistência a essas manifestações desordeiras protagonizadas por criminosos, que creem ser esse tipo de atitude um passaporte para a solução. O Brasil vive um momento crítico em todos os sentidos, mas a sociedade continua impávida diante dos absurdos que diariamente descem a rampa do Palácio do Planalto.