Principal aliado do governo petista, PMDB já articula candidatura própria para presidente em 2018

pmdb_02Correndo por fora – O PMDB, maior aliado dos governos petistas de Luiz Inácio da Silva e Dilma Rousseff, não tem candidato próprio a presidente da República desde 1984. Mas essa realidade pode mudar nas próximas eleições: o partido já começou a se articular para 2018, já que para muitos partidários da sigla isso seria essencial para a vitalidade do PMDB.

Entre os nomes que se destacam, estão o do prefeito do Rio de Janeiro Eduardo Paes, o vice-presidente Michel Temer e o presidente da Câmara Eduardo Cunha.

O Partido dos Trabalhadores está extremamente desgastado e pode chegar pior em quatro anos e, como o PMDB sempre esteve ao seu lado, claro que não deseja sair do topo do poder. Por isso, alguns defendem que é hora de se separar do PT e agir “por conta própria”.

Membros peemedebistas também acham improvável que Lula seja candidato em 2018, e o PT não possui nenhum outro nome forte para garantir mais quatro anos no Planalto.

As maiores dificuldades do projeto são a difícil missão de unificar o partido, visto que possuem líderes regionais fortes e competindo entre si, e a necessidade de definir uma linha política clara.

Desta forma, a dificuldade gira em torno da polaridade vista nas últimas eleições: sempre um partido da posição contra outro da oposição, ou seja, PT x PSDB. O PMDB tem problemas em se definir.

O líder do partido na Câmara dos Deputados, Leonardo Picciani (RJ), defendeu a candidatura própria em 2018. “Todo partido almeja chegar à presidência da República. Sou defensor de que o PMDB possa construir um projeto de candidatura e apresentar ao Brasil”, afirmou. (Por Danielle Cabral Távora)

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