Liderança – Foi um misto de festa e de jogo para valer, mas que terminou em um empate ruim para um lado, razoável para o outro: no clássico regional da terceira rodada do Brasileirão 2011, Flamengo e Corinthians ficaram no 1 a 1 no Estádio João Havelange, o Engenhão, no domingo. Para os cariocas, festa só mesmo antes do início e no intervalo da partida, quando o sérvio Dejan Petkovic foi homenageado em sua última apresentação com a camisa rubro-negra. Já para os paulistas, o ponto fora foi comemorado: o time de Tite tem agora sete em três rodadas e divide a liderança ao lado do Palmeiras.
Mesmo pensando em mais um título nacional no final do ano, diretoria e torcedores flamenguistas encontraram a ocasião perfeita para agradecer Petkovic por sua brilhante passagem pelo clube. Ao todo, foram quase 200 jogos, dois títulos cariocas e a mais importante conquista há dois anos, quando foi o maestro no hexacampeonato brasileiro.
Logo ao entrar em campo, um grande mosaico com o nome do jogador nas cores da Sérvia e do Flamengo deu o tom do que se seguiria. Em campo, ele ganhou a oportunidade de atuar pela última vez ao lado dos companheiros, que vestiam camisas com seu nome. De Ronaldinho, recebeu a braçadeira de capitão e foi para o jogo. Aos 38 anos e já há um bom tempo sem atuar, Petkovic não decepcionou: tabelou com o camisa 10, driblou e acertou ótimo passe em profundidade para Wanderley.
Antes, porém, o Corinthians já havia aberto o placar, esfriando o ímpeto dos donos da casa. O gol foi de Willian, que aproveitou bem a ótima jogada do estreante Weldinho pela direita. O empate veio em lance que consagrou o sérvio – ele até teve chance de cobrar a falta na entrada da área. No entanto, passou o direito a Renato Abreu, que bateu com precisão, sem chances para Júlio César.
Petkovic ainda seguiu em campo, lutou, mas saiu exausto. O esforço foi a deixa para uma nova série de homenagens. Dos abraços rápidos dos companheiros que iam para o vestiário, veio a volta olímpica aos gritos de “Fica!” das arquibancadas e, por fim, uma placa entregue pela presidente Patrícia Amorim.
Na volta, já sem o sérvio, o Flamengo foi melhor, cresceu com Negueba e Diego Maurício, enquanto o Corinthians recuou e só saiu em contra-ataques. Houve tempo para duas outras estreias – de Emerson, pelo Corinthians, e de Júnior Cesar, pelo Flamengo – e de um chute na trave do apagado Ronaldinho. E foi só.
A festa do início terminou mesmo no intervalo, como bem ilustrou um frustrado Renato Abreu. “Pelo que jogamos deixamos de conquistar dois pontos. Buscamos o gol, tivemos mais volume, enquanto o Corinthians só saiu nos contra-ataques”, explicou o autor do gol. “Eu tinha uma meta que era conseguir sete pontos em três jogos, mas infelizmente não deu. Mas, ao mesmo tempo, o importante é não perder jogando em casa, o campeonato é longo”. As informações são do “Fifa.com”.
