Queda de braços entre a diretoria do São Paulo FC e Emerson Leão pode interferir no desempenho da equipe

Ponta de lança – Técnico do São Paulo Futebol Clube, com contrato até o final da temporada, Emerson Leão começa a enfrentar problemas com a diretoria do clube. Com a ausência de Rogério Ceni, que ficará afastado dos gramados durante seis meses por conta de uma bem sucedida artroscopia no ombro, Leão cobrou dos cartolas tricolores a contratação imediata de mais um goleiro.

Após o SPFC derrotar o São Caetano, no Estádio Cícero Pompeu de Toledo (Morumbi), no último sábado (28), em partida válida pelo Campeonato Paulista, o vice-presidente de futebol do clube, João Paulo de Jesus Lopes, descartou a possibilidade de o pedido de Leão ser atendido. “Respeitamos a opinião dele, mas também temos nossas observações. Não há qualquer necessidade, é questão fechada”, disse Lopes.

Ao contrário do que pensa o treinador, o dirigente aposta nos reservas do time, Léo e Leonardo. “Ouvimos o preparador de goleiros (Haroldo Lamounier) e temos absoluta confiança neles”, disse João Paulo de Jesus Lopes, que acredita que Rogério voltará a vestir a camisa número 1 do Morumbi antes do prazo estipulado pelos médicos.

Considerando o posicionamento da diretoria do SPFC em relação a alguns reforços e o temperamento de Emerson Leão, o clima na equipe pode ser contaminado por essa queda de braços desnecessária, especialmente para uma equipe que há três anos não conquista um título. No começo deste ano, Leão enfrentou outro problema, quando buscava um reserva para a lateral direito e foi contrariado pela diretoria.